Sobre a gestão do prefeito Carlos
Eduardo Alves (PDT), Wilma considera que existem ações importantes em todos os
setores
A presidente do
PSB no Rio Grande do Norte, vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, diz que
ainda é cedo para avaliar a gestão do governador Robinson Faria (PSD).
Ex-governadora do Estado, porém, ela acredita que o atual chefe do executivo
potiguar está respondendo bem aos desafios administrativa até agora postos a
sua frente.
“O
momento ainda é de análise. Mas podemos pontuar questões que merecem reflexão
da população: ao mesmo tempo em que reconhecemos, por exemplo, a importância do
funcionalismo ter seu salário em dia, consideramos temerário o uso de recursos
da previdência para tal fim. Então vemos que medidas administrativas não podem
ser tomadas para solucionar algo em prejuízo de outro lado”, afirma Wilma,
nesta entrevista exclusiva ao Jornal de Hoje.
Sobre
a gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), Wilma considera que existem
ações importantes em todos os setores, mas há muito mais a fazer. Como
dirigente do PSB, ela aposta na ampliação da parceria com a gestão municipal.
“O PSB pode contribuir mais com a gestão e temos colocado isso para o prefeito,
vez que somos cobrados diariamente pelo povo que confia na nossa experiência e
histórico de muito trabalho”, diz Wilma. Confira sua entrevista.
O Jornal de Hoje – Qual a
avaliação que faz do quadro político nacional?
Wilma
de Faria – O quadro é de total atenção, visto a insatisfação popular com o
governo e movimentos expressivos nas ruas, inclusive, com pedido de impeachment
da presidente da República pouco tempo depois de um processo eleitoral. Temos que
destacar ainda as recentes aprovações e discussões no Congresso Nacional de
matérias integrantes da ampla reforma política tão reivindicada pela população
e que afetarão o próximo pleito, podendo alterar as composições de alianças,
como resultado, por exemplo, do fim das coligações no Legislativo, recentemente
aprovado pelo Senado, e que segue para apreciação da Câmara Federal. Temos
ainda o surgimento de partidos e aglutinação de outros. Então o quadro é de
análise de todos esses fatores e de construção de ações para que possamos
continuar contribuindo com o desenvolvimento do nosso país.
JH – O país cresce apenas 0,1%
em 2014. Como analisa o panorama econômico brasileiro?
WF –
Com muita preocupação. Diariamente nos deparamos com notícias negativas na economia.
Além de frustração de expectativas, que já eram limitadas, temos previsões
também nada animadoras, com recordes de taxas de juros, aumentos
constantes e abusivos e instabilidade que leva todos a retraírem o consumo
afetando todos os segmentos econômicos e por conseqüência a geração de emprego
e renda em toda a nação.
JH – Aqui no Estado, qual a
avaliação que faz desses quase três meses de gestão Robinson Faria?
WF –
O momento ainda é de análise. Mas podemos pontuar questões que merecem reflexão
da população: ao mesmo tempo em que reconhecemos, por exemplo, a importância do
funcionalismo ter seu salário em dia, consideramos temerário o uso de recursos
da previdência para tal fim. Então vemos que medidas administrativas não podem
ser tomadas para solucionar algo em prejuízo de outro lado.
JH – Como o governo está
encarando o caos no setor prisional, na sua ótica?
WF –
Demonstram dar a atenção que a grave situação requer. Vimos preocupação da
gestão em adotar medidas emergenciais, mas precisamos ver que o estado de
calamidade pública decretado permite à administração apenas ações a curto
prazo. Precisamos saber se há uma equipe debruçada na elaboração de um
cronograma a médio e longo prazos e se o governo federal, que concentra a maior
parte dos recursos injustamente, terá a mesma sensibilidade, agora pontual,
para aprovar a execução de projetos que ampliem a capacidade do sistema
prisional no RN.
JH – O governo Carlos Eduardo
está com pouco mais de dois anos de gestão. Como avalia?
WF –
Estamos adotando ações em todas as áreas, com prioridade nas essenciais. Mas há
muito mais a fazer. Todos os dias recebemos sugestões, mas também críticas. E
buscamos levar aos setores responsáveis para que a gestão seja eficiente e
sintonizada com anseios da população, portanto participativa.
JH – Quais os projetos do PSB
para este ano e o próximo?
WF –
O PSB/RN segue diretriz nacional e passa por um momento de construção de plano
estratégico para retomada de crescimento. Desta maneira, estamos buscando
também fortalecimento da legenda em todo o estado, para termos candidaturas
potencialmente exitosas nos municípios nas eleições de 2016.
JH – No que toca à aliança com
o prefeito Carlos Eduardo Alves, como vê?
WF –
Seguimos contribuindo com a gestão. Mas com a capacidade e disponibilidade de
fazermos mais.
JH – O PSB vai pleitear maior
participação na gestão, ou está satisfeito?
WF –
O PSB pode contribuir mais com a gestão e temos colocado isso para o prefeito,
vez que somos cobrados diariamente pelo povo que confia na nossa experiência e
histórico de muito trabalho.
JH – Nas eleições do ano que
vem, o prefeito candidato à reeleição, o PSB espera indicar novamente o vice?
WF –
O PSB espera continuar parceiro do projeto, mas ainda discutirá internamente o
assunto com seus membros.
JH – Qual o projeto político de
Wilma de Faria?
WF –
Continuar contribuindo com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e também do
Brasil, participando ativamente das discussões e ações que afetam a qualidade
de vida de todos.
Fonte: http://jornaldehoje.com.br/
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