Justiça
de Goiás decreta novo bloqueio de bens da empresa BBom
A empresa BBom, que teve seus
bens bloqueados e atividades suspensas por suspeitas de pirâmide
financeira, no início do mês, voltou a ter seus ativos
financeiros impedidos de movimento por continuar em operação após a decisão
judicial. Segundo informações do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO),
uma ação foi aceita pela Justiça Federal de Goiás e os bens do grupo e dos
sócios foram novamente alvo de bloqueio, via Banco Central.
O G1 entrou
em contato com a assessoria de imprensa da BBom e aguarda resposta.
Também foram acionadas para
prestação de informações as empresas Maxtrack Industrial e Over Book, que
fornecem os rastreadores de veículos para a BBom. De acordo com o MPF, as
companhias terão de esclarecer qual a capacidade operacional dos produtos por mês
e quantos clientes adquiriram os rastreadores em todo o país. Além disso, devem
detalhar quantos rastreadores foram comprados pela Embrasystem em 2013 e a
relação dos aparelhos entregues.
A BBom é investigada por uma
força-tarefa, que realiza uma varredura em todo o país contra a prática de
pirâmide financeira, que é ilegal. Em Goiás, os Ministérios Público Federal e
Estadual suspeitam que a companhia não tenha todos os
rastreadores oferecidos aos
associados. A BBom, contudo, garante que vai cumprir todos os compromissos e
entregará os aparelhos.
O MPF também anexou aos autos
do processo 1.200 reclamações contra a BBom, registradas por clientes no site
Reclame Aqui, nos quais alegam que nunca receberam os aparelhos e que nem
chegaram a ter suas contas ativadas pela empresa.
Ainda segundo o MPF-GO, a Justiça também acatou um pedido para que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) preste esclarecimentos sobre a empresa Unepxmil, da Embrasystem, mesmo grupo da BBom, já que o órgão declarou em juízo que a companhia não possui homologação e certificação para prestar os serviços de monitoramento e localização de veículos. Sendo assim, atuaria ilegalmente no país.
Ainda segundo o MPF-GO, a Justiça também acatou um pedido para que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) preste esclarecimentos sobre a empresa Unepxmil, da Embrasystem, mesmo grupo da BBom, já que o órgão declarou em juízo que a companhia não possui homologação e certificação para prestar os serviços de monitoramento e localização de veículos. Sendo assim, atuaria ilegalmente no país.
Fonte: http://g1.globo.com