SOS CANGUARETAMA

SOS CANGUARETAMA

terça-feira, 31 de março de 2015

O BICHO VAI PEGAR!!!! SERÁ????


Redução da maioridade penal é aprovada na CCJ da Câmara Federal

Entidades defendem que a redução de 18 para 16 anos da maioridade penal é inconstitucional; texto segue para uma comissão especial antes de ir para o plenário da Casa

Sob protestos, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou proposta de emenda à constituição que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. A PEC 171/1993 foi considerada constitucional por 42 deputados, que aprovaram o relatório do deputado Marcos Rogério (PDT/RO) – favorável à admissibilidade da proposta – diante de 17 votos contra. Ele foi escolhido como novo relator após o parcer original, do deputado Luiz Couto (PT-PB), contrário à admissibilidade da proposta, ser vencido por 43 a 21 votos.
O texto segue para análise de uma comissão especial a ser formada que pode demorar até 40 sessões e terá de passar por duas votações no plenário da Câmara. “Ela (a PEC) visa reduzir um direito individual, o que é expressamente proibido”, afirmou Couto, ao defender que a proposta deveria ser arquivada por alterar uma cláusula imutável da Constituição de 1988. Ele também destacou a ineficácia da medida para reduzir a violência.
Segundo dados do Ministério da Justiça de 2011, menos de 1% dos homicídios foram cometidos por menores de 18 anos. Do total de jovens que cumprem medidas socioeducativa, a maioria cometeu que crimes patrimoniais como furto e roubo (43,7% do total) e envolvimento com o tráfico de drogas (26,6%).
Desde o início da sessão, PT, PSol e PCdoB usaram manobras regimentais a fim de impedir a votação, mas foram vencidos. Eles tentaramsem sucesso evitar a inversão de pauta para que o projeto fosse o primeiro item a ser discutido e retirar o tema da pauta, além de promoverem obstrução, se revezando em discursos. De acordo com eles, a mudança é inconstucional por querer alterar cláusulas imutáveis da Constituição. Já parlamentares favoráveis se pronunciaram brevemente, a fim de agilizar o debate.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), também destacou a inconstitucionalidade da medida. O partido estuda enviar um mandado se segurança ao Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de evitar a tramitação da PEC. Ele lembrou ainda que o Estado da Criança e do Adolescente (ECA) prevê sanções a menores infratores. “É possível que um adulto fique menos tempo preso por um homicídio do que um adolescente que cometa o mesmo crime”, afirmou.
Por outro lado, o deputado Evandro Gussi (PV/SP) afirmou que não é unanimidade entre juristas o entendimento da inconstitucionalidade. “Não há essa leitura apenas. Vamos afastar essa ideia de que essa é uma cláusula pétrea” disse. O deputado Giovani Cherini (PDT/RS) ressaltou que é preciso diminuir a certeza da impunidade de adolescentes de 16 anos que cometem crimes.
Protestos
A fim de evitar tumultos como os da semana passada, a entrada de ativistas a favor e contrários à proposta foi limitada a 15 pessoas de cada grupo. Aqueles pró-redução seguram cartazes com frases como “O Brasil pede a redução da maioridade penal”. Já manifestantes contra a redução exibiram faixas com os dizeres “mais escolas e menos cadeias ” e “crianças e adolescentes são pessoas em desenvolvimento e necessitam de uma proteção especializada, diferenciada e integral”. Eles gritaram “não à redução” e “fascistas, não passarão” no fim da sessão.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou um comunicado contrário à medida, por considerar que ela viola direitos e garantias individuais. Outras entidades, como o Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Conanda), o Conselho Federal de Psicologia e Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced) também se opõem à medida. Eles argumentam que ela será ineficaz na redução da violência no país, além de ir na contramão das recomendações internacionais.
O que muda
A Proposta de Emenda à Constituição 171 de 1993 altera a redação do artigo 228 da Constituição Federal, reduzindo a maioridade penal de 18 para 16 anos. Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que a partir dos 12 anos, os jovens estão sujeitos a sanções por cometerem crimes, sendo três anos o tempo máximo de internação. As medidas socioeducativas tem caráter predominantemente educativo e não punitivo. Elas incluem prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação.

Fonte: http://jornaldehoje.com.br/

VOCÊ CONHECE BURACO CITY?

Imagem ilustrativa
A cidade de Canguaretama atualmente tem tantos buracos nas ruas que poderia ser chamada de Buraco City (Cidade dos Buracos), não é difícil encontrar nas ruas essas desagradáveis surpresas, desde a entrada onde fica os Cabarés até a da Lagoa de São João (por sinal todas são horríveis) os buracos predominam, nem o Paraíso (Barra do Cunhaú) escapou, lá são tantos buracos que os carros e motos estão subindo nas calçadas para poder se livrar de um grande prejuízo caso venham cair nas crateras existentes. Tudo isso parece passar despercebido pelo poder público, pois esses buracos existem a muito tempo. Diante dessa situação só podemos lamentar, pois uma gestão que tem como lema "é tempo de trabalho" não consegui sequer tapar os buracos existentes nas ruas. UMA VERDADEIRA VERGONHA!
BEM VINDOS A BURACO CITY

VENDE-SE: UM ELEFANTE BRANCO

OAS pede Recuperação Judicial e coloca Arena das Dunas à venda
O Grupo OAS apresentou nesta terça-feira (31) pedido de Recuperação Judicial de nove de suas empresas à Justiça do Estado de São Paulo. A iniciativa foi o melhor caminho encontrado pelo Grupo para renegociar suas dívidas com credores e fornecedores diante da intensa restrição de crédito verificada desde o final do ano passado. Também serão negociados ativos (participação) do grupo em vários empreendimentos, incluindo a Arena das Dunas, estádio construído para os jogos da Copa do Mundo de 2014 em Natal. 
"Vamos vender os nossos ativos num processo de Recuperação Judicial para dar segurança aos investidores de que não correrão risco de ter seu negócio contestado na Justiça pelos credores da OAS. O desinvestimento em ativos é motivado também pela decisão de priorizar o core business do Grupo, que é o nosso braço de construção pesada, a Construtora OAS", afirma Diego Barreto, diretor de Desenvolvimento Corporativo da Construtora OAS.
Serão colocadas à venda a participação da OAS S.A. na Invepar (24,44% do negócio),a fatia no Estaleiro Enseada (17,5%), a OAS Empreendimentos (80%), a OAS Soluções Ambientais (100%), a OAS Óleo e Gás (61%) e a OAS Defesa (100%). Também serão negociadas a Arena Fonte Nova (50%) e a Arena das Dunas (100%).
Barreto destaca ainda que a Construtora OAS entra com pedido de Recuperação Judicial por questões técnicas, já que é garantidora dos financiamentos do Grupo, não por falta de liquidez, problema que atingiu as outras empresas incluídas no pedido (OAS S.A., OAS Imóveis S.A., SPE Gestão e Exploração de Arenas Multiuso, OAS Empreendimentos S.A., OAS Infraestrutura S.A., OAS Investments Ltd., OAS Investments GmbH e OAS Finance Ltd.).
A OAS decidiu também que concentrará esforços naquilo que é sua principal vocação, a construção pesada. "O setor de infraestrutura depende de financiamento intenso de capital para o desenvolvimento dos projetos que dão suporte ao crescimento econômico do País. Desde o início das investigações na Petrobras, as instituições financeiras têm sistematicamente restringido o acesso das empresas aos recursos necessários para a manutenção das obras. Com quase 40 anos de vida, a OAS se vê impelida a tomar medidas que lhe permitam continuar a operar num processo saudável de renegociação das dívidas, preservando milhares de empregos diretos e indiretos",afirma Fabio Yonamine, presidente da OAS Investimentos.
A OAS levará à mesa desse processo contribuições muito distintas das observadas em outras Recuperações Judiciais. Uma companhia com recursos para manter suas atividades, ativos valorosos e uma equipe de gestores profissionais oferece a clientes, credores e fornecedores um ambiente muito mais seguro para as negociações.
Após o deferimento do pedido de recuperação pelo Judiciário, a OAS terá 60 dias para apresentar o plano de reestruturação dos débitos aos credores e fornecedores, que terão mais 120 dias para discutir e aprovar a proposta. As dívidas contraídas até a data de hoje (31 de março) serão congeladas e renegociadas. Todas as que forem feitas a partir do mês de abril serão integralmente cumpridas. Pagamentos de salários e benefícios de colaboradores não serão afetados pelo processo de Recuperação Judicial. De forma direta ou indireta, são mais de 100 mil colaboradores envolvidos.
O pedido de Recuperação Judicial não inclui as Sociedades de Propósito Específico (SPEs) da OAS Empreendimentos, que são responsáveis pela incorporação e construção de empreendimentos imobiliários em vários Estados brasileiros. Dessa forma, todos os compradores de imóveis não serão afetados por qualquer acordo estabelecido dentro da Recuperação Judicial.
Também foram excluídas da Recuperação Judicial a Arena das Dunas, a Arena Fonte Nova, a OAS Soluções Ambientais e a OAS Óleo e Gás, além das participações da OAS na concessionária Porto Novo, no Estaleiro Enseada, na OAS Logística, na OAS Energy e na OAS Defesa.
As dificuldades da OAS começaram em novembro, a partir das investigações sobre a Petrobras, o que resultou na interrupção das linhas de crédito. Ao mesmo tempo, clientes suspenderam momentaneamente seus pagamentos e novas contratações. Como consequência, as agências de rating rebaixaram a nota da OAS, o que levou ao vencimento antecipado de suas dívidas.
Com o agravamento de sua situação, a OAS decidiu, ao final de 2014, suspender temporariamente o pagamento das dívidas que venceriam a partir de janeiro. O objetivo imediato foi continuar as operações, manter a folha de pagamento em dia e cumprir os compromissos tributários.
A Construtora OAS aposta em uma governança profissionalizada, na remodelação corporativa, na revisão de seus processos de gestão, no fortalecimento das áreas de compliance e auditoria interna, além de diretrizes rígidas para reduzir riscos na condução do negócio. O objetivo é tornar a empresa mais enxuta, mais ágil, mais competitiva, focada em produtividade e custos.
A Arena das Dunas
A Arena das Dunas foi o único empreendimento construído para a Copa do Mundo no Brasil em 2014 que não é 100% público.  Ao longo do evento desportivo recebeu quatro jogos da primeira fase, com média de público superior a 30 mil torcedores. Construído através de uma Parceria Público-Privada (PPP), a primeira na história do Rio Grande do Norte, a obra consumiu R$ 423 milhões. Seu custo operacional jamais foi divulgado pela OAS Arenas S.A., administradora do complexo.
Ao longo dos próximos 19 anos, o Governo do Rio Grande do Norte deverá repassar valores mensais à administradora da praça esportiva. Nos primeiros onze anos, serão aproximadamente R$ 9 milhões mensais. A partir do 12º ano, o valor cai para R$ 2,7 milhões por mês até o 14º ano. Nos últimos três anos de concessão, a monta decresce para R$ 90 mil mensais. Ao fim dos 20 anos de exploração da Arena das Dunas, a OAS deverá ter embolsado, em valores não corrigidos, algo em torno de R$ 1,2 bilhão. 
Em entrevista publicada pela TRIBUNA DO NORTE no domingo, o diretor presidente do Consórcio Arena das Dunas, Mauro Araújo, afirmou que o estádio está, financeiramente, independente da construtora OAS. "Hoje, a Arena não precisa de nenhum aporte da construtora. Por isso que precisamos que cada unidade de negócio gere sua receita positiva, para mantermos tudo isso e dar, em retribuição, um serviço, que é o que a concessão nos obriga a dar", explicou.
Fonte: http://tribunadonorte.com.br/

OBRIGADO PELOS REAIS 200 MIL ACESSOS.




segunda-feira, 30 de março de 2015

QUEM SOFRE É A POPULAÇÃO

Mais de 15 medicamentos estão em falta na Unicat
A falta de medicamentos na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) denunciada no último sábado (28) pelo Portal Nominuto.com tem sido um problema recorrente.
Além da dificuldade para receber os remédios na unidade, existe a incerteza sobre quando estarão disponíveis à população. Muitas pessoas se deslocam de outros municípios até à central de distribuição em Natal, uma parte retorna sem o medicamento por causa da falta no estoque da farmácia.
Para evitar viagens desnecessárias e diminuir o fluxo de pessoas no local, a Unicat disponibiliza ao público telefone para consulta de medicamentos disponíveis (0800 281 6861). Apesar disso, há uma dificuldade para se saber ao certo quais medicamentos estão sendo distribuídos e, no caso dos que estão em falta, quando os depósitos serão abastecidos.
Há pouco mais de um mês, a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) publicou em seu site uma lista com os medicamentos do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica (Ceaf). Na relação, 17 medicamentos estão oficialmente indisponíveis à população, mas o número pode ser maior.
O remédio para tratar osteoporose, Calcitriol, consta na lista como disponível. No entanto, uma funcionária que não quis se identificar revelou que a medicação está em falta na Unicat. Veja a lista dos demais medicamentos.
A equipe do Portal Nominuto.com tentou conversar com a diretora geral da Unicat, Alaíde Porpino, porém foi informada que não podia atender, pois estava em reunião. A assessoria da Sesap também foi procurada para atualizar a lista, mas até o fechamento desta matéria não repassou a informação.

Fonte: http://www.nominuto.com/

BNDES, ENTRANDO NUMA FRIA

BNDES perde R$ 2,6 bilhões com investimentos na Petrobras
Em 2014, Banco registrou crescimento de 5,4%, em comparação com o ano anterior
O lucro líquido do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teve um crescimento de 5,4% em 2014, na comparação com o ano anterior. Os valores alcançaram R$ 8,594 bilhões, ante R$ 8,150 bilhões registrados em 2013. Apesar do desempenho, dados apontam perdas equivalentes a R$ 2,6 bilhões e destacam que o principal componente foi o investimento na Petrobras.
De acordo com o órgão, este foi o terceiro maior lucro da história do Banco. A perda com as ações da Petrobras foi citada por causa da queda prolongada e significativa no valor de mercado das ações da petroleira.
A instituição realizou “uma análise qualitativa do investimento, a fim de quantificar a existência de eventual montante não recuperável do ativo”.
Segundo o BNDES, foram levadas em conta as características específicas de atuação do banco e do ativo. De acordo com os dados, a perda passível de não recuperação foi estimada em R$ 2,6 bilhões, descontados os efeitos tributários.

Fonte:  http://noticias.r7.com/

domingo, 29 de março de 2015

A ÚNICA COISA QUE CRESCE NO PT É A REJEIÇÃO POR DILMA


Desaprovação de Dilma Rousseff é de 85,1% em Santa Catarina

Para a maioria dos catarinenses, a avaliação da administração da presidente é negativa e as expectativas para a situação econômica e política do país nos próximos meses não são boas

No segundo turno das eleições presidenciais, em outubro do ano passado, os catarinenses deram a Dilma Rousseff (PT) o pior resultado proporcional. Passados menos de seis meses, a desaprovação em relação à gestão da petista alcança 85,1% em Santa Catarina.
Os números são da pesquisa realizada pelo Instituto Mapa. O levantamento foi feito com 1.015 pessoas em 26 municípios que abrangem as seis mesorregiões do Estado, entre os dias 17 de 27 de março de 2015. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Na avaliação da administração do governo, 59,3% dos catarinenses responderam que a gestão é péssima e 14% dizem ser ruim. Para 17,7% dos entrevistados o governo é regular. A avaliação positiva se divide entre os 6% que consideram a gestão boa e os 1,9% que entendem ser ótima.
De acordo com o Mapa, 82,3% dos entrevistados não confiam em Dilma e 55,6% acreditam que ela poderia ter feito mais ou muito mais do que fez até agora pelo país. Os que acham que a presidente está fazendo tudo ou mais do que pode somam apenas 7%.
Fonte: http://jornaldehoje.com.br/

SERVIDORES DO ESTADO SEM CREDITO NA PRAÇA

Governo deixa 100 mil famílias sem empréstimos e financiamentos
Servidores foram que informados que não poderiam realizar operações financeiras com desconto em folha
Os servidores estaduais que tentaram solicitar empréstimos consignados e financiar imóveis desde a última quinta-feira (26) foram surpreendidos com a informação de que não poderiam realizar quaisquer operações financeiras com desconto em folha. O motivo foi o cancelamento do contrato do Governo do Estado com a empresa responsável por administrar a margem consignada do funcionalismo público sem que outra empresa fosse contratada.
O cancelamento do contrato está atingindo diretamente as famílias de mais de 63 mil servidores ativos e 40 mil inativos em todo o Estado. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta (Sinsp), Janeayre Souto, disse que sindicato já recebeu várias denúncias nos últimos dias.
“Fomos pegos de surpresa. Dezenas de servidores têm nos procurado diariamente. Não entendemos porque o Governo cancelou o contrato que não têm custo algum para o Estado sem antes contratar outra empresa. Qual o real interesse do Governo em fazer isso? Prejudicar o servidor de forma autoritária? Existem outros interesses por trás? Porque não comunicou os servidores? Porque escondeu essa informação da população? Onde está a transparência? A única coisa que a gente sabe é que mais de 103 mil famílias potiguares podem ser prejudicadas com essa medida unilateral”, lamentou.
A presidente do sindicato disse que procurou a antiga empresa responsável pelo serviço e representantes das instituições bancárias para ter mais detalhes do cancelamento, mas que ninguém soube explicar o porquê do cancelamento sem outra prestadora do serviço. O Sinsp já protocolou um ofício solicitando uma audiência com o Governo desde a semana passada para tratar de outros assuntos, mas, como até agora não houve resposta, espera incluir esse na pauta.

Fonte: http://jornaldehoje.com.br/

DE GALHO EM GALHO.

Wilma de Faria elogia Robinson e quer rediscutir parceria política com o prefeito Carlos Eduardo Alves

Sobre a gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), Wilma considera que existem ações importantes em todos os setores

A presidente do PSB no Rio Grande do Norte, vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, diz que ainda é cedo para avaliar a gestão do governador Robinson Faria (PSD). Ex-governadora do Estado, porém, ela acredita que o atual chefe do executivo potiguar está respondendo bem aos desafios administrativa até agora postos a sua frente.
“O momento ainda é de análise. Mas podemos pontuar questões que merecem reflexão da população: ao mesmo tempo em que reconhecemos, por exemplo, a importância do funcionalismo ter seu salário em dia, consideramos temerário o uso de recursos da previdência para tal fim. Então vemos que medidas administrativas não podem ser tomadas para solucionar algo em prejuízo de outro lado”, afirma Wilma, nesta entrevista exclusiva ao Jornal de Hoje.
Sobre a gestão do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), Wilma considera que existem ações importantes em todos os setores, mas há muito mais a fazer. Como dirigente do PSB, ela aposta na ampliação da parceria com a gestão municipal. “O PSB pode contribuir mais com a gestão e temos colocado isso para o prefeito, vez que somos cobrados diariamente pelo povo que confia na nossa experiência e histórico de muito trabalho”, diz Wilma. Confira sua entrevista.
O Jornal de Hoje – Qual a avaliação que faz do quadro político nacional?
Wilma de Faria – O quadro é de total atenção, visto a insatisfação popular com o governo e movimentos expressivos nas ruas, inclusive, com pedido de impeachment da presidente da República pouco tempo depois de um processo eleitoral. Temos que destacar ainda as recentes aprovações e discussões no Congresso Nacional de matérias integrantes da ampla reforma política tão reivindicada pela população e que afetarão o próximo pleito, podendo alterar as composições de alianças, como resultado, por exemplo, do fim das coligações no Legislativo, recentemente aprovado pelo Senado, e que segue para apreciação da Câmara Federal. Temos ainda o surgimento de partidos e aglutinação de outros. Então o quadro é de análise de todos esses fatores e de construção de ações para que possamos continuar contribuindo com o desenvolvimento do nosso país.
JH – O país cresce apenas 0,1% em 2014. Como analisa o panorama econômico brasileiro?
WF – Com muita preocupação. Diariamente nos deparamos com notícias negativas na economia. Além de frustração de expectativas, que já eram limitadas, temos previsões também nada animadoras, com recordes de taxas de juros, aumentos  constantes e abusivos e instabilidade que leva todos a retraírem o consumo afetando todos os segmentos econômicos e por conseqüência a geração de emprego e renda em toda a nação.
JH – Aqui no Estado, qual a avaliação que faz desses quase três meses de gestão Robinson Faria?
WF – O momento ainda é de análise. Mas podemos pontuar questões que merecem reflexão da população: ao mesmo tempo em que reconhecemos, por exemplo, a importância do funcionalismo ter seu salário em dia, consideramos temerário o uso de recursos da previdência para tal fim. Então vemos que medidas administrativas não podem ser tomadas para solucionar algo em prejuízo de outro lado.
JH – Como o governo está encarando o caos no setor prisional, na sua ótica?
WF – Demonstram dar a atenção que a grave situação requer. Vimos preocupação da gestão em adotar medidas emergenciais, mas precisamos ver que o estado de calamidade pública decretado permite à administração apenas ações a curto prazo. Precisamos saber se há uma equipe debruçada na elaboração de um cronograma a médio e longo prazos e se o governo federal, que concentra a maior parte dos recursos injustamente, terá a mesma sensibilidade, agora pontual, para aprovar a execução de projetos que ampliem a capacidade do sistema prisional no RN.
JH – O governo Carlos Eduardo está com pouco mais de dois anos de gestão. Como avalia?
WF – Estamos adotando ações em todas as áreas, com prioridade nas essenciais. Mas há muito mais a fazer. Todos os dias recebemos sugestões, mas também críticas. E buscamos levar aos setores responsáveis para que a gestão seja eficiente e sintonizada com anseios da população, portanto participativa.
JH – Quais os projetos do PSB para este ano e o próximo?
WF – O PSB/RN segue diretriz nacional e passa por um momento de construção de plano estratégico para retomada de crescimento. Desta maneira, estamos buscando também fortalecimento da legenda em todo o estado, para termos candidaturas potencialmente exitosas nos municípios nas eleições de 2016.
JH – No que toca à aliança com o prefeito Carlos Eduardo Alves, como vê?
WF – Seguimos contribuindo com a gestão. Mas com a capacidade e disponibilidade de fazermos mais.
JH – O PSB vai pleitear maior participação na gestão, ou está satisfeito?
WF – O PSB pode contribuir mais com a gestão e temos colocado isso para o prefeito, vez que somos cobrados diariamente pelo povo que confia na nossa experiência e histórico de muito trabalho.
JH – Nas eleições do ano que vem, o prefeito candidato à reeleição, o PSB espera indicar novamente o vice?
WF – O PSB espera continuar parceiro do projeto, mas ainda discutirá internamente o assunto com seus membros.
JH – Qual o projeto político de Wilma de Faria?
WF – Continuar contribuindo com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e também do Brasil, participando ativamente das discussões e ações que afetam a qualidade de vida de todos.

sábado, 28 de março de 2015

EPIDEMIA DE DENGUE NO RN.

RN enfrenta epidemia de casos de dengue

Quase 7 mil casos já foram notificados no Estado. Aumento corresponde a 169% em relação ao ano passado.

O Rio Grande do Norte enfrenta uma epidemia de casos de dengue. A informação foi confirmada durante entrevista coletiva convocada pela Secretaria de Saúde Pública (Sesap) na tarde de hoje (27), na sede da secretaria.
O secretário da pasta, José Ricardo Lagreca, fez o alerta e decretou o estado epidêmico da doença. “Houve um aumento significativo nesta 12ª semana e assumimos essa posição de decretar o estado epidêmico de dengue. Houve um incremento em 169% em relação ao ano anterior, com cerca de 6.900 casos ao longo dessas 12 semanas”, informou.
De acordo com a Sesap, 6.902 casos de suspeita de dengue já foram notificados durante o ano de 2015. As cidades com os maiores números são Natal, com 1868 casos; Currais Novos, 508; Parelhas, 404; Parnamirim, 368; Cerro Corá, 243; Acari, 230; Ceará-Mirim, 213, e São Gonçalo, com 199 notificações.
Para o secretário é preciso que a população participe de maneira mais efetiva no controle da doença. “O primeiro passo é esse que a gente está tomando. Comunicando e alertando a população, através da imprensa, que existe o estado epidêmico e ao mesmo tempo solicitando que ela participe mais ainda, um incremento da participação ativa no processo de extinção do mosquito. É uma doença que a gente pode preveni-la melhor do que tratá-la. É uma doença que a gente tem domínio sobre a possibilidade de ela não existir”.
Entre as medidas anunciadas pela secretaria estão a realização de capacitações para agentes de combate às endemias, visitas aos municípios para prestar apoio técnico e a operação de UBV (carro fumacê). “Com o quadro decretado, nós temos que intensificar mais ainda as nossas ações junto ao que tem sido feito e junto à população. Treinar mais ainda nossos agentes de endemia, nossos programas, mas basicamente solicitar à população que participe mais ativamente desse processo, afirmou José Ricardo Lagreca.
A secretaria orienta que a população pode ajudar denunciando focos do mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, através do Disque Denúncia (0800 281 4031) ou pela internet, acessando o endereço virtualwww.telessaude.ufrn.br/observatoriodadengue.
Observatório da Dengue será apresentado em fórum
Entre as armas disponibilizadas para o enfretamento da doença, existe o programa “Observatório da Dengue”, que é uma ferramenta desenvolvida pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da UFRN e que permite à população apontar lugares com focos do mosquito transmissor ou notificar casos de dengue.
A coordenadora de promoção à saúde da Sesap, Cláudia de Melo, informa que o sistema possibilita que as pessoas monitorem a doença e ajude os órgãos gestores a otimizar o trabalho de controle. “Sabe aquela história das pessoas comentando que na rua tem alguém com dengue? Então você pode acessar o site e informar se encontrou alguém doente ou um foco. Assim poderemos monitorar e checar a informação”.
A secretaria pretende apresentar o site e explicar suas funcionalidades durante a realização do Fórum Estadual sobre Controle e Prevenção da Dengue, que acontecerá na próxima quarta, 1º de abril, no Hotel Praiamar. “Este fórum tem como objetivo discutir a situação da dengue, mas para irmos além da discussão, a gente vai ofertar um instrumento de gestão, que é o papel do Estado. Como gestor do sistema, estamos organizando esse fórum para apresentar o Observatório da Dengue”, disse Cláudia.
O evento contará com a participação dos secretários municipais de Saúde, Federação dos Municípios do RN (Femurn), Conselho Estadual de Saúde (CES), UFRN, entre outros órgãos.

Fonte: http://www.nominuto.com/

QUEM MANDOU VOTAR NO PT?

Custo médio da energia para indústria sobe 48%
Rio de Janeiro (ABr) - O custo médio da energia para a indústria nacional subiu 48% desde o início deste ano, alcançando R$ 534,28 por megawatt-hora (MWh), segundo atualização feita pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Com este valor, o Brasil ocupa a primeira posição no ranking internacional dos 28 países mais caros no custo da energia para a indústria, superando a Índia e a Itália, que ocupavam as primeiras posições.
“O custo [no Brasil] é muito mais caro do que o dos nossos principais concorrentes. Isso se traduz, na prática, em produtos que são mais caros, empregos que deixam de ser gerados, investimentos que deixam de ser feitos, porque esse insumo está em toda a indústria”, disse o gerente de Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado.
Prado explicou que o produto nacional, com o preço no atual nível, perde competitividade para concorrer dentro do país e no mercado externo. Em contraposição, o custo internacional de energia para a indústria caiu 6% em comparação ao valor praticado no ano passado. Entre os estados brasileiros, o Rio de Janeiro ocupa a primeira posição, com custo médio de R$ 664,05 por MWh, seguido do Mato Grosso (R$ 640,87 por MWh).
O custo médio do gás natural para a indústria brasileira subiu 21% nos últimos quatro anos. As empresas pagam R$ 1,29 por metro cúbico do produto. Com isso, o Brasil ocupa a oitava classificação no ranking dos 16 países de gás mais caro para a indústria. Prado ressaltou que o custo médio do gás natural no Brasil é o dobro do praticado no México e mais de três vezes, ou 261% acima, do custo dos Estados Unidos. “Isso faz com que as empresas que dependem de gás, como a petroquímica, que está na base de praticamente tudo que a gente consome, estejam seriamente afetadas”.
Investimentos
O resultado é que os investimentos são feitos em outros países, quando poderiam estar sendo feitos no Brasil. Prado disse que essa situação tem de ser enfrentada sem demora. No caso da energia elétrica, a Firjan elencou, entre as possíveis soluções, voltar a se discutir a construção de usinas hidrelétricas com grandes reservatório e a ampliação da utilização da eficiência energética por parte da indústria.
Na questão do gás, Prado salientou a necessidade de maior participação do setor privado em todas as etapas do segmento, que envolvem exploração, geração, distribuição e transporte. “[A gente] teria mais concorrência e esse preço do gás poderia dar, pelo menos, uma sinalização de conversão para patamares compatíveis internacionalmente”.
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou que a energia mais cara do mundo é aquela que não tem energia. “O Brasil tem vencido um desafio hídrico, tendo tido o pior janeiro da sua série histórica dos últimos 82 anos. Entramos com a reservação muito baixa no ano de 2015, mas mesmo assim estamos vencendo o desafio, estamos entregando energia”.
Braga reconheceu, entretanto, a necessidade de se ter no país uma energia com custo menor. Ele disse que o ministério trabalha com agregação de tecnologia, mais linhas de transmissão com diversificação de fontes de energia, com ênfase para a energia solar captadas em  geradores montados nos reservatórios de usinas hidrelétricas. “Nós estamos nos preparando fortemente para vencer os desafios de 2015 e poder entregar um modelo de um sistema elétrico, a partir de 2016, que seja mais barato, mais seguro e que tenha mais inovação tecnológica”.
Fonte: Tribuna do Norte

UBS DO MEIRA LIMA. UM VERDADEIRO... D E S C A S O

A construção da UBS do Conjunto Meira Lima esta bastante adiantada, sem dúvida um grande benefício para a população, mas como nem tudo são flores, a escola Municipal Dr. Abelardo Calafange ficou no prejuízo. 
Como já foi relatado anteriormente, a construção da UBS só foi possível devido a uma invasão de boa parte do terreno da escola.
Agora surge um grande problema, estão construindo a unidade mas não estão nem ai para a construção de um simples muro, com isso as crianças ficam circulando livremente na obra correndo sério risco de sofrer um acidente.
Caso ocorra não venham culpar Professores ou a direção da escola, pois não é falta de aviso, mas quem consegui controlar crianças na hora do intervalo? A culpa é simplesmente daqueles que não estão nem ai para a educação de Canguaretama, passando por cima dos direitos adquiridos e fechando os olhos para problemas simples que podem, sem exagero nenhum, se tornar uma tragédia.  
Se é tempo de trabalho, então façam o bendito MURO.

MAIS UMA DO GOVERNO DO PT.

Fundo de Participação tem queda de 27% em março
O Fundo de Participação de estados e municípios terá uma queda de 27%, em março, em relação aos repasses feitos em fevereiro. O depósito será feito nas contas dos governos e das prefeituras na próxima segunda-feira, dia do repasse da terceira cota do mês atual. O fator de correção desta parcela foi divulgado ontem. A previsão inicial dos técnicos do Tesouro Nacional era de queda de 32%. Isso significa que a redução será ligeiramente inferior a que estava prevista, mas os governos estaduais e prefeituras não poderão contar com uma recuperação, uma vez que haverá uma queda acima de 25 pontos percentuais.
Para os pequenos municípios serão repassados R$ 202,5 mil na terceira cota, totalizando R$ 525,7 mil no mês. No primeiro trimestre de 2015, os repasses do FPM para os municípios de menor porte populacional somarão R$ 1,95 milhão. 
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, divulgou ontem que a entidade mantém o alerta aos gestores para que tenham cautela e prudência na execução das despesas.
Os números absolutos da transferência para o Governo Estadual não estavam disponíveis ontem. Em fevereiro, o Fundo de Participação do Estado teve uma frustração de 19% –  o que significou redução de R$ 77 milhões na arrecadação. As transferências federais representam 40% do orçamento do Estado, somados os repasses do fundo e os convênios com a União. 
Atrasos 
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) também informou que os Municípios devem ter cuidado para evitar bloqueios do FPM por causa do não pagamento do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Alguns bloqueios ocorram a partir no dia 13 de março, e as prefeituras não conseguem usar o recurso creditado. 
Diante da situação, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) orienta os gestores municipais sobre os precedimentos para regularização. Segundo a entidade, o Município pode identificar pelo extrato bancário se está com os recusos bloqueados para saques e transferências. Para solucionar o problema, primeiramente, o gestor precisa identificar qual pendência motivou o bloqueio do repasse. 

Idenficada situação, ainda segundo esclarecimentos da CNM, a administração municipal deve efetuar a regularização e apresentar as guias pagas na delegacia de jurisdição da Receita Federal do Brasil (RFB), solicitando que o desbloqueio seja realizado no sistema da RFB, chamado Fundo de Participação de Estados e Municípios (FPEM). 
De acordo com explicações da Confederação, o parágrafo único do artigo 160 da Constituição Federal permite que a União condicione a entrega dos recursos à regularização de débitos do ente federativo junto ao governo federal e suas autarquias, por exemplo: dívidas com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), inscrição na dívida ativa pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), assim como ao atendimento do gasto mínimo em ações e serviços públicos de Saúde. 

Fonte: http://tribunadonorte.com.br/

sexta-feira, 27 de março de 2015

ESSE CHIFRE VAI DOER NO BOLSO

“Cadê o chifre?” Homem quer R$ 150 mil em processo contra Aviões do Forró

Rapaz alega ser vítima constante de difamação devido o áudio ter se espalhado

Um jovem de 28 anos de João Pessoa ingressou na justiça paraibana na semana passada contra a banda Aviões do Forró, A3 entretenimento (que administra a atração) e o cantor do grupo musical, José Alexandre Filho, chamado de ‘Xandy’. A ação por injúria tramita na 4ª Vara Cível da Capital e o autor pede uma indenização de R$ 150 mil.
Ao Portal Correio, o advogado de defesa, Robson Espínola, disse que o cliente dele está sendo vítima de uma difamação pública por parte do cantor e da banda cearense, há alguns meses. Ainda segundo o advogado, as frases teriam sido faladas nos shows da banda na Paraíba e em algumas cidades no Nordeste.
“O jovem sempre frequenta os shows da banda no Nordeste e é conhecido no meio artístico. O cantor Xandy – quando avista o rapaz – fala com ele com os termos: “Alô (***), como está o chifre..”; “(***), estou vendo as antenas aqui de cima… (sic)….Temos áudios e vídeos que comprovam as menções do artista durante as músicas”, falou o advogado.
Conforme consta na ação, o rapaz tem sido vítima constantes de difamação devido o áudio ter se espalhado. O jovem pede que a justiça desautorize a banda falar nos nomes dele nos shows e o pagamento de R$ 150 mil pela difamação sofrida. “Ainda corre no Juizado Especial Criminal de João Pessoa uma queixa-crime contra o cantor Xandy”, avisou Robson Espínola.
A assessoria de imprensa da banda disse que ainda não foi notificada oficial sobre a ação, mas que informou que vai comunicar o caso ao departamento jurídico da empresa A3 entretenimento. Uma nota deverá ser divulgada sobre o posicionamento da atração musical.
Fonte: Portal Correio

MENTE DESCARADAMENTE.

The Economist: brasileiros foram vítimas de estelionato eleitoral

Para revista britânica, não é difícil entender porque milhares de brasileiros foram às ruas protestar contra a presidente no último dia 15 de março

A revista britânica The Economist publicou um novo editorial sobre o Brasil na edição que chega às bancas neste final de semana. Intitulada “Lidando com Dilma”, a publicação aponta os motivos que deixam brasileiros “fartos” da presidente. Para a Economist, Dilma mentiu na campanha e os eleitores estão percebendo que foram vítimas de um “estelionato eleitoral”. “Mas um impeachment seria uma má ideia”, diz a revista.
“Não é difícil ver por que os eleitores estão com raiva”, afirma a publicação. “Ela presidiu o conselho da Petrobras de 2003 a 2010, quando os promotores dizem acreditar que mais de 800 milhões de dólares foram roubados em propinas e canalizados para os políticos do PT e aliados”, diz.
Além disso, a revista afirma que Dilma venceu as eleições presidenciais de outubro “vendendo uma mentira”. “De fato, como muitos eleitores estão percebendo agora, Dilma vendeu uma mentira”, diz o texto. A revista diz que os erros cometidos no primeiro mandato de Dilma levaram o Brasil à situação de crise atual, que exige corte de gastos públicos e aumento de impostos e juros. “Some-se a isso o fato de que a campanha de reeleição pode ter sido parcialmente financiada pelo dinheiro roubado da Petrobras. Os brasileiros têm todos os motivos para sentirem que eles foram vítimas de um equivalente político do estelionato”, diz o texto.
Apesar das palavras duras, o editorial da The Economist afirma que o impeachment pode ser “um exagero emocional”. “A legislação brasileira considera que presidentes podem ser acusados apenas por atos cometidos durante o atual mandato”, diz o texto. “E, ainda que muitos políticos brasileiros achem que a presidente é dogmática ou incompetente, ninguém acredita seriamente que ela enriqueceu. Contraste com Fernando Collor que embolsou o dinheiro.”
O editorial também afirma que as instituições estão trabalhando para punir os criminosos. “Umimpeachment iria se transformar em uma caça às bruxas que enfraqueceria as instituições, que ficariam politizadas”, diz o texto, que pede que Dilma e o PT assumam as responsabilidades “pela confusão que ela fez no primeiro mandato, em vez de se tornarem mártires do impeachment“. “Ter Dilma no gabinete fará com que os brasileiros estejam mais propensos a entender que as velhas políticas é que são as culpadas, não as novas.”

Fonte: http://jornaldehoje.com.br/ (VEJA)

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