Lula sinaliza que não pretende ser candidato
São Paulo (AE) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou ontem,
que não quer ser candidato à Presidência em 2018. Em entrevista à Radio
Metropolitana, de Salvador, Lula disse que gostou de ser presidente, mas que
não tem saudades. "É bom ser presidente, eu gostei, mas gostei
porque deu certo. Espero que a gente crie condições de ter outros candidatos.
Eu já estou com 70 anos, vou fazer terça-feira (27). Por mais que eu esteja bem
e estou bem, sei que não tenho mais o vigor físico que eu tinha aos 55 anos",
disse o ex-presidente. "Sou muito pragmático em Brasília, sinceramente
gostaria que não fosse eu o candidato outra vez. Gostaria que nós tivéssemos
uma pessoa mais nova, mais competente. O Brasil precisa de novas
lideranças", completou.
Lula revelou ainda que, no passado, seu plano era que Eduardo
Campos - candidato do PSB que morreu em acidente aéreo no ano passado - tivesse
sido vice de Dilma na reeleição e fosse sucessor dela em 2018. O ex-presidente
não comentou, no entanto, que Campos havia rompido com o PT um ano antes de sua
morte. "Se tudo tivesse dado certo, como eu pensei, o Eduardo Campos teria
sido vice da Dilma e depois ele seria candidato a presidente em 2018. Mas, o
rio mudou de curso, não deu certo, vamos preparar agora quem é que está bom
para 2018."
O entrevistador Mário Kertész, com quem Lula tem proximidade,
perguntou ao ex-presidente o que achava das "tentativas da oposição"
de envolvê-lo na operação Lava Jato. Lula disse que está tranquilo e que
considera natural as ações da oposição. "O papel da oposição é tentar
matar o seu adversário. Se não posso na política, vou tentar algum outro jeito.
Antigamente, se esperava atrás de uma moita e matava."
"Eles já estão preocupados com 2018, em evitar a possibilidade de o Lula voltar - e eu nunca disse a ninguém que vou voltar", afirmou. Lula disse ainda que a oposição pensa que tem que "colocar um monte de bazuca e queimar fogo todo dia nesse baixinho para ele não se meter a besta".
Lula disse novamente que, apesar do que diga a oposição, o PT não está "morto" e fez uma referência indireta à disputa na capital paulista em 2016, quando o petista Fernando Haddad tentará a reeleição para a Prefeitura.
Petista afirma que não quer 'afundar Cunha'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao afirmar não haver qualquer tentativa de "afundar" o deputado investigado pela força-tarefa da Operação Lava Jato. O petista disse querer "apenas" que o peemedebista tramite as votações de interesse do governo e do País na Casa.
"Enquanto ele for presidente da Câmara, ele vai determinar a pauta do Congresso Nacional e nós temos interesse em aprovar não só parte do ajuste, aprovar a CPMF, o Orçamento, mas aprovar outras medidas que estão lá que são importantes (...) Ao invés de ficar querendo afundar ele, eu quero é que ele coloque em votação as coisas e deixe o processo seguir naturalmente. E quando for julgado, ele vai pagar o preço. É apenas isso que eu quero", afirmou o ex-presidente à Rádio Metrópole, de Salvador. Lula defendeu o direito de defesa do peemedebista. "O Eduardo Cunha tem que ter o direito de defesa que eu quero pra mim, para Dilma, para todo mundo. Ele tem que ter apenas o direito de se defender”, afirmou.
"Eles já estão preocupados com 2018, em evitar a possibilidade de o Lula voltar - e eu nunca disse a ninguém que vou voltar", afirmou. Lula disse ainda que a oposição pensa que tem que "colocar um monte de bazuca e queimar fogo todo dia nesse baixinho para ele não se meter a besta".
Lula disse novamente que, apesar do que diga a oposição, o PT não está "morto" e fez uma referência indireta à disputa na capital paulista em 2016, quando o petista Fernando Haddad tentará a reeleição para a Prefeitura.
Petista afirma que não quer 'afundar Cunha'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao afirmar não haver qualquer tentativa de "afundar" o deputado investigado pela força-tarefa da Operação Lava Jato. O petista disse querer "apenas" que o peemedebista tramite as votações de interesse do governo e do País na Casa.
"Enquanto ele for presidente da Câmara, ele vai determinar a pauta do Congresso Nacional e nós temos interesse em aprovar não só parte do ajuste, aprovar a CPMF, o Orçamento, mas aprovar outras medidas que estão lá que são importantes (...) Ao invés de ficar querendo afundar ele, eu quero é que ele coloque em votação as coisas e deixe o processo seguir naturalmente. E quando for julgado, ele vai pagar o preço. É apenas isso que eu quero", afirmou o ex-presidente à Rádio Metrópole, de Salvador. Lula defendeu o direito de defesa do peemedebista. "O Eduardo Cunha tem que ter o direito de defesa que eu quero pra mim, para Dilma, para todo mundo. Ele tem que ter apenas o direito de se defender”, afirmou.
Fonte: http://tribunadonorte.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário