Bancários recusam proposta e greve deve começar na
terça-feira
A greve
está confirmada em pelo menos 13 Estados e 8 capitais. Os funcionários dos
bancos públicos repudiaram a falta de propostas das instituições para suas
reivindicações
A greve
está confirmada em pelo menos 13 Estados e 8 capitais. Os funcionários dos
bancos públicos repudiaram a falta de propostas das instituições para suas
reivindicações
Os
bancários recusaram a proposta de reajuste salarial apresentada pelos Bancos e
decidiram entrar em greve a partir da próxima terça-feira (06). A paralisação
foi confirmada por nota na noite desta quinta após assembleia dos sindicatos de
vários estados e regiões. Segundo a categoria, haverá uma renião na segunda
(05) que deverá organizar o movimento.
A greve está confirmada em pelo menos 13 Estados e oito
capitais. De acordo com o comunicado, os funcionários dos bancos públicos,
além de rejeitarem a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban),
repudiaram também a falta de propostas das instituições para as pautas de
reivindicações específicas.
A Fenaban apresentou uma proposta de 5,5% de reajuste
para salários e vales, além de abono de R$ 2.500. O sindicato pede um reajuste
salarial de 16%, incluindo reposição da inflação, mais 5,7% de aumento real.
“No vale-refeição, esses 5,5% não dariam nem para uma coxinha, representando
apenas R$ 1,43 a mais no dia”, afirma nota.
Confira a lista de reivindicações da categoria:
– PLR: 3 salários mais R$7.246,82;
– Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do
Dieese em valores de junho último);
– Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e
auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).;
– Melhores condições de trabalho com o fim das metas
abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
– Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da
rotatividade e combate às terceirizações;
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos
os bancários;
– Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
– Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de
dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme
legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada
das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto
das agências, fim da guarda das chaves por funcionários;
– Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos
salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas,
transexuais e pessoas com deficiência.
Fonte: http://jornaldehoje.com.br/te (IG)
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