Município vai convocar 265
agentes
O
certame havia sido suspenso pela Justiça, após o Ministério Público apontar
irregularidades, mas em março deste ano, com a atuação da Promotoria de Justiça
de Defesa da Saúde e da Promotoria de Justiça de Defesa do Idoso e da Pessoa
com Deficiência – uma vez que o problema estava relacionado às vagas para
deficientes – a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) conseguiu reverter
a suspensão.
A informação foi dada ontem, 13, pelo secretário Luiz Roberto Leite Fonseca, em meio ao 3º Seminário Internacional de Prevenção e Combate à Dengue, realizado pela manhã no Praiamar Hotel, em Ponta Negra. Segundo Luiz Roberto, o resultado do concurso será homologando nesta semana, para que na próxima os 265 servidores sejam convocados. Eles passarão por treinamento durante dez dias e depois concluirão sua capacitação em campo, combatendo, junto com os outros profissionais, focos do mosquito transmissor da Dengue.
Natal e o Estado do Rio Grande do Norte vivem uma epidemia da doença, depois de uma queda vertiginosa de casos em 2013 e 2014. Por isso, a contratação de agentes de combate a endemias é tão importante neste momento. De acordo com o secretário municipal de Saúde, os moradores de Natal deveriam ter recebido, no ano passado, seis ciclos de visita, mas o último acabou não sendo cumprido por causa do contratempo no concurso, que deveria ter sido realizado em junho para os profissionais começarem a trabalhar em setembro, o que não aconteceu devido à suspensão.
Luiz Roberto Fonseca informou que atualmente Natal conta com cerca de 1.500 agentes, entre agentes de endemias e agentes comunitários. “Temos em torno de de 1.000 agentes em campo, mas precisamos de pelo menos 1.250”, disse. Devido ao quadro de epidemia de dengue e por ter o trabalho de combate a endemias já prejudicado pelo déficit de 250 agentes, o secretário considerou a greve dos agentes de saúde do município, iniciada no dia 6 de abril, inoportuna.
“No dia seguinte, nós demos entrada no pedido de judicialização, e o Ministério Público já se manifestou recomendando que eles se abstivessem de fazer qualquer tipo de paralisação, com qualquer percentual. E agora a gente já está com um pedido de deferimento de uma cautelar, junto à Justiça, para que a greve seja considerada ilegal”, informou Luiz Roberto, justificando a atitude com os números da dengue na capital. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, foram notificados quase 80% do número de casos de 2014 inteiro, quando foram registradas 3.800 notificações. O aumento é de mais de 260%.
Já em relação ao atendimento de pacientes com suspeita de dengue, as unidades de saúde têm dado conta. “Está havendo uma superlotação em nossas unidades, mas não é só por conta da dengue. Nessa época do ano, há uma grande incidência de outras viroses respiratórias”.
A diretora geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade da Esperança, Samite Bezerra, confirma a grande procura de pacientes com suspeita de dengue à unidade. Segundo ela, em março a UPA recebeu mais de 400 pessoas com sintomas da doença. A diretora disse que há, inclusive, servidores de lá que foram diagnosticados com dengue e receberam licença.
Fonte: http://tribunadonorte.com.br/A informação foi dada ontem, 13, pelo secretário Luiz Roberto Leite Fonseca, em meio ao 3º Seminário Internacional de Prevenção e Combate à Dengue, realizado pela manhã no Praiamar Hotel, em Ponta Negra. Segundo Luiz Roberto, o resultado do concurso será homologando nesta semana, para que na próxima os 265 servidores sejam convocados. Eles passarão por treinamento durante dez dias e depois concluirão sua capacitação em campo, combatendo, junto com os outros profissionais, focos do mosquito transmissor da Dengue.
Natal e o Estado do Rio Grande do Norte vivem uma epidemia da doença, depois de uma queda vertiginosa de casos em 2013 e 2014. Por isso, a contratação de agentes de combate a endemias é tão importante neste momento. De acordo com o secretário municipal de Saúde, os moradores de Natal deveriam ter recebido, no ano passado, seis ciclos de visita, mas o último acabou não sendo cumprido por causa do contratempo no concurso, que deveria ter sido realizado em junho para os profissionais começarem a trabalhar em setembro, o que não aconteceu devido à suspensão.
Luiz Roberto Fonseca informou que atualmente Natal conta com cerca de 1.500 agentes, entre agentes de endemias e agentes comunitários. “Temos em torno de de 1.000 agentes em campo, mas precisamos de pelo menos 1.250”, disse. Devido ao quadro de epidemia de dengue e por ter o trabalho de combate a endemias já prejudicado pelo déficit de 250 agentes, o secretário considerou a greve dos agentes de saúde do município, iniciada no dia 6 de abril, inoportuna.
“No dia seguinte, nós demos entrada no pedido de judicialização, e o Ministério Público já se manifestou recomendando que eles se abstivessem de fazer qualquer tipo de paralisação, com qualquer percentual. E agora a gente já está com um pedido de deferimento de uma cautelar, junto à Justiça, para que a greve seja considerada ilegal”, informou Luiz Roberto, justificando a atitude com os números da dengue na capital. Somente nos quatro primeiros meses deste ano, foram notificados quase 80% do número de casos de 2014 inteiro, quando foram registradas 3.800 notificações. O aumento é de mais de 260%.
Já em relação ao atendimento de pacientes com suspeita de dengue, as unidades de saúde têm dado conta. “Está havendo uma superlotação em nossas unidades, mas não é só por conta da dengue. Nessa época do ano, há uma grande incidência de outras viroses respiratórias”.
A diretora geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade da Esperança, Samite Bezerra, confirma a grande procura de pacientes com suspeita de dengue à unidade. Segundo ela, em março a UPA recebeu mais de 400 pessoas com sintomas da doença. A diretora disse que há, inclusive, servidores de lá que foram diagnosticados com dengue e receberam licença.
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