Sinte aponta déficit de 600
docentes
Um mês
após o início do ano letivo, diversos alunos do Colégio Atheneu ainda não viram
as disciplinas de Matemática, Inglês, Artes e Espanhol. A falta de quatro
professores somam um déficit de 44 horas-aula. O cenário na escola centenária é
um retrato do que acontece em todo o Estado. O Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Pública do RN (Sinte-RN) avalia que faltam pelo menos 600 professores
na rede. A Secretaria de Educação não forneceu o número real, alegando que é
bastante variável diante dos inúmeros pedidos de licenças e reapresentação de
profissionais.
Diante
disso, o pai de uma criança com deficiência protestou, ontem, diante do
governador Robinson Faria durante um evento na Escola de Governo, no Centro
Administrativo. No Fórum Estadual de Secretários e Gestores do Esporte e do
Lazer do RN, João Batista da Silva reivindicou com um cartaz professores
auxiliares.
“Meu protesto solitário é para mostrar o nível do problema em nossa educação, pois minha filha está sendo impedida de estudar. Gostaria que o governador tivesse a mesma presteza com a educação que ele demonstrou com a segurança”, disse, explicando que sua filha sofre de esclerose tuberosa, uma síndrome que causa a calcificação do cérebro, e precisa de acompanhamento especial.
A rede estadual de ensino não dispõe de auxiliares efetivos. A demanda é atendida parcialmente com pagamento de horas complementares aos professores, que não precisam ser especialistas, de acordo com a coordenadora de órgãos regionais de educação, Mônica Guimarães. As escolas solicitam esse tipo de acompanhamento a partir de demanda, mediante avaliação pedagócica com base em laudo médico.
“Meu protesto solitário é para mostrar o nível do problema em nossa educação, pois minha filha está sendo impedida de estudar. Gostaria que o governador tivesse a mesma presteza com a educação que ele demonstrou com a segurança”, disse, explicando que sua filha sofre de esclerose tuberosa, uma síndrome que causa a calcificação do cérebro, e precisa de acompanhamento especial.
A rede estadual de ensino não dispõe de auxiliares efetivos. A demanda é atendida parcialmente com pagamento de horas complementares aos professores, que não precisam ser especialistas, de acordo com a coordenadora de órgãos regionais de educação, Mônica Guimarães. As escolas solicitam esse tipo de acompanhamento a partir de demanda, mediante avaliação pedagócica com base em laudo médico.
“Nem
todos com deficiência precisam”, disse. Ainda de acordo com Mônica, grande
parte das instituições de ensino possuem salas com recurso multifuncional. Mas
não precisou o número. Estas sim possuem especialistas para atendimento
educacional de crianças com deficiência no contraturno.
Para suprir a carência de pessoal, a Secretaria convocou 428 profissionais, entre professores e pedagogos especialistas para coordenação pedagógica, que se apresentaram até a segunda-feira (6). Os diretores das escolas têm até o dia 10 deste mês para atualizar o sistema com os novos docentes. “Só aí veremos se o número foi satisfatório”, diz Mônica, informando que uma comissão de técnicos fará uma auditoria no SIGEduc para “identificar a real necessidade de professores”.
De acordo com a presidente do Sinte-RN, Fátima Cardoso, o número foi insuficiente. “Continua sendo ponto de pauta”, conta, ao avisar sobre reunião com o secretário de Educação, Francisco das Chagas Fernandes, na próxima segunda-feira (13), para solicitar a criação de novas vagas para convocação de mais profissionais ainda pelo concurso de 2011, apesar dos 3.500 convocados. A prorrogação do concurso vence em fevereiro de 2016, segundo ela, e o Sindicato já solicita novo certame.
O Governo também pretende renovar aproximadamente 800 contratos de temporários e realizar chamada de cerca de 300 outros pelo processo seletivo ainda em curso.
Para suprir a carência de pessoal, a Secretaria convocou 428 profissionais, entre professores e pedagogos especialistas para coordenação pedagógica, que se apresentaram até a segunda-feira (6). Os diretores das escolas têm até o dia 10 deste mês para atualizar o sistema com os novos docentes. “Só aí veremos se o número foi satisfatório”, diz Mônica, informando que uma comissão de técnicos fará uma auditoria no SIGEduc para “identificar a real necessidade de professores”.
De acordo com a presidente do Sinte-RN, Fátima Cardoso, o número foi insuficiente. “Continua sendo ponto de pauta”, conta, ao avisar sobre reunião com o secretário de Educação, Francisco das Chagas Fernandes, na próxima segunda-feira (13), para solicitar a criação de novas vagas para convocação de mais profissionais ainda pelo concurso de 2011, apesar dos 3.500 convocados. A prorrogação do concurso vence em fevereiro de 2016, segundo ela, e o Sindicato já solicita novo certame.
O Governo também pretende renovar aproximadamente 800 contratos de temporários e realizar chamada de cerca de 300 outros pelo processo seletivo ainda em curso.
Fonte: Tribuna do norte
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