SOS CANGUARETAMA

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domingo, 2 de setembro de 2012

SEM FISCALIZAÇÃO OS POLÍTICOS VÃO FAZER A FESTA

Imagem meramente ilustrativa

Após a divulgação das médias nacionais dos estudantes brasileiros no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb, sistema de avaliação nacional gerenciado pelo Ministério da Educação), a diretora de Currículos e Educação Integral do ministério, Jaqueline Moll, refirmou que o governo federal deverá aplicar mais de R$ 1,4 bilhão até o final deste ano para a ampliação do ensino em tempo integral nas escolas públicas.
O valor já havia sido anunciado no primeiro semestre deste ano e foi confirmado em palestra que concedeu na Câmara a convite da Frente Parlamentar da Educação.
As médias gerais do Ideb, que são baseadas nas taxas de aprovação e no desempenho geral em provas de Português e Matemática, mostraram que os alunos do ensino médio da rede pública não evoluíram em dois anos – o índice de 3,4 atingido em 2009 foi mantido em 2011. Já nos anos iniciais do ensino fundamental, os resultados foram melhores. Os alunos dessa etapa alcançaram nota 5, 0,1 a mais que a média prevista para 2013.
Os recursos confirmados pela diretora do MEC devem bancar iniciativas diversas de acompanhamento pedagógico, educação ambiental, reforço escolar, esporte e lazer, cultura e artes, ensino da história de comunidades tradicionais entre outras atividades que compõem a ampliação da carga horária na escola.
Hoje, 32 mil escolas já oferecem aulas e atividades em tempo integral aos alunos. Segundo Moll, a meta do governo é garantir esse tipo de ensino para todos os estudantes da educação básica em até 20 anos. Para o coordenador da Frente Parlamentar da Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), a ampliação do ensino integral deve ter impacto direto na nota das escolas no Ideb: "Sem dúvida, o aumento do tempo na escola representa um ganho importante para a melhoria da qualidade do ensino no País, que vai se refletir nos índices educacionais".

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