Imagem meramente ilustrativa
Após a divulgação das médias nacionais
dos estudantes brasileiros no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb, sistema de avaliação nacional gerenciado pelo Ministério da Educação), a
diretora de Currículos e Educação Integral do ministério, Jaqueline Moll,
refirmou que o governo federal deverá aplicar mais de R$ 1,4 bilhão até o final
deste ano para a ampliação do ensino em tempo integral nas escolas públicas.
O valor já havia sido anunciado no
primeiro semestre deste ano e foi confirmado em palestra que concedeu na Câmara
a convite da Frente Parlamentar da Educação.
As médias gerais do Ideb, que são
baseadas nas taxas de aprovação e no desempenho geral em provas de Português e
Matemática, mostraram que os alunos do ensino médio da rede pública não
evoluíram em dois anos – o índice de 3,4 atingido em 2009 foi mantido em 2011.
Já nos anos iniciais do ensino fundamental, os resultados foram melhores. Os
alunos dessa etapa alcançaram nota 5, 0,1 a mais que a média prevista para 2013.
Os recursos confirmados pela diretora
do MEC devem bancar iniciativas diversas de acompanhamento pedagógico, educação
ambiental, reforço escolar, esporte e lazer, cultura e artes, ensino da
história de comunidades tradicionais entre outras atividades que compõem a
ampliação da carga horária na escola.
Hoje, 32 mil
escolas já oferecem aulas e atividades em tempo integral aos alunos. Segundo
Moll, a meta do governo é garantir esse tipo de ensino para todos os estudantes
da educação básica em até 20 anos. Para o coordenador da Frente Parlamentar da
Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), a ampliação do ensino integral deve
ter impacto direto na nota das escolas no Ideb: "Sem dúvida, o aumento do
tempo na escola representa um ganho importante para a melhoria da qualidade do
ensino no País, que vai se refletir nos índices educacionais".
Fonte: http://www.cnte.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário