Servidores encerram greve no INSS
Depois de quase três meses de greve, os servidores do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltam ao trabalho na próxima
semana. A decisão foi referendada em assembleias realizadas nos Estados, mas o
atendimento ao público somente deverá ser retomado na quinta-feira. Isso porque
o fim da paralisação depende da assinatura do acordo firmando com o governo
federal, previsto para terça-feira. Além do mais, será preciso revalidar as
senhas de cada servidor para que possa operar no sistema. Por segurança, o
sistema faz o bloqueio depois de trinta dias de inatividade.
Diretor da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores
em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social e também do Sindprevs/RN,
Djalter Felismino, disse ontem que na terça-feira está marcada uma reunião com
a gerência local do INSS para definir detalhes do mutirão que será realizado no
Rio Grande do Norte. “Esperamos colocar o serviço em dia em um mês”, disse ele.
Além de horas a mais de segunda a sexta-feira, os servidores vão trabalhar
também aos sábados.
O INSS tem 33 mil servidores. A decisão pelo fim da greve é tomada pelos sindicatos nacionais para, depois, ser formalizada em uma assembleia nacional. Na quinta-feira passada, no primeiro dos encontros com representantes estaduais, 15 Estados e o Distrito Federal aprovaram a suspensão da greve. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pará, Bahia e Goiás. Ontem foi a vez de Pernambuco.
Os sindicatos vão encerrar a greve mesmo sem ter atendidos os principais pontos de reivindicação. Eles aceitaram a proposta do governo de dividir o reajuste salarial de 10,8% em duas parcelas, 5,5% em agosto de 2016 e 5,3% em janeiro de 2017.
Nas outras reivindicações, os pleitos foram atendidos parcialmente, como a redução da parcela variável dos salários e a fixação de carga horária de 30 horas. Eles queriam a realização de mais concursos públicos, tendo em vista que a metade dos servidores vai se aposentar até 2017, mas esse pedido não vai ser atendido agora.
O momento de frustração de receitas, com novo pacote fiscal para fechar as contas em 2016, inviabilizou as negociações. Por isso, decidiram pelo fim da paralisação. "O quadro político e econômico do País ampliou ainda mais a intransigência e soberba do governo, não nos restou outra alternativa", disse José Campos, do Comando Nacional de Greve da Fenasps.
A greve dos servidores do INSS começou no dia 7 de julho. Já os peritos médicos previdenciários permanecem em greve desde o início de setembro. Trinta por cento dos peritos continuam trabalhando para atendimentos prioritários.
Ao saudar o acordo para por fim à greve, a presidenta do INSS, Elisete Berchiol, orientou os segurados para que se informem sobre o funcionamento das unidades antes de ser dirigirem às agências. “Estamos aguardando o fim da paralisação para os próximos dias. Por isso, é importante que o segurado somente vá até uma agência quando já tiver certeza do pleno funcionamento.” O INSS dará informações sobre a situação do atendimento e os serviços disponíveis através da Central 135.
O INSS tem 33 mil servidores. A decisão pelo fim da greve é tomada pelos sindicatos nacionais para, depois, ser formalizada em uma assembleia nacional. Na quinta-feira passada, no primeiro dos encontros com representantes estaduais, 15 Estados e o Distrito Federal aprovaram a suspensão da greve. São eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pará, Bahia e Goiás. Ontem foi a vez de Pernambuco.
Os sindicatos vão encerrar a greve mesmo sem ter atendidos os principais pontos de reivindicação. Eles aceitaram a proposta do governo de dividir o reajuste salarial de 10,8% em duas parcelas, 5,5% em agosto de 2016 e 5,3% em janeiro de 2017.
Nas outras reivindicações, os pleitos foram atendidos parcialmente, como a redução da parcela variável dos salários e a fixação de carga horária de 30 horas. Eles queriam a realização de mais concursos públicos, tendo em vista que a metade dos servidores vai se aposentar até 2017, mas esse pedido não vai ser atendido agora.
O momento de frustração de receitas, com novo pacote fiscal para fechar as contas em 2016, inviabilizou as negociações. Por isso, decidiram pelo fim da paralisação. "O quadro político e econômico do País ampliou ainda mais a intransigência e soberba do governo, não nos restou outra alternativa", disse José Campos, do Comando Nacional de Greve da Fenasps.
A greve dos servidores do INSS começou no dia 7 de julho. Já os peritos médicos previdenciários permanecem em greve desde o início de setembro. Trinta por cento dos peritos continuam trabalhando para atendimentos prioritários.
Ao saudar o acordo para por fim à greve, a presidenta do INSS, Elisete Berchiol, orientou os segurados para que se informem sobre o funcionamento das unidades antes de ser dirigirem às agências. “Estamos aguardando o fim da paralisação para os próximos dias. Por isso, é importante que o segurado somente vá até uma agência quando já tiver certeza do pleno funcionamento.” O INSS dará informações sobre a situação do atendimento e os serviços disponíveis através da Central 135.
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