Consumidor
terá acréscimo na ‘luz’
São Paulo (AE) - A Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) anunciou ontem a manutenção da bandeira vermelha para todos os
consumidores de energia durante o mês de julho. A bandeira vermelha implica um
acréscimo de R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos em todos os
Estados, exceto Amapá e Roraima, que ainda não estão conectados ao Sistema
Interligado Nacional (SIN). Desde o início do ano, o custo de energia está mais
caro para o consumidor. A bandeira vermelha representa a existência de
condições mais adversas para a geração elétrica no País. Há ainda a bandeira
amarela, quando a cobrança adicional é de R$ 2,50 para cada 100 quilowatts-hora
(kWh) consumidos, e a bandeira verde, sem custo adicional.
O sistema de bandeiras tarifárias, implementado com o intuito de alertar o consumidor a respeito do custo corrente de geração, além de dividir com ele esse custo, já passou por um reajuste. Em janeiro, o valor adicional cobrado na bandeira vermelha era de R$ 3 para cada 100 kWh. No caso da bandeira amarela, o acréscimo era de R$ 1,50 por 100 kWh. A partir de março, contudo, os valores foram elevados em 83,3% e 66,6%, respectivamente. O sistema de bandeiras tarifárias entrou em vigor em janeiro, após o governo federal adiar sua adoção, inicialmente prevista para o início de 2014.
Mercado
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, defendeu, na semana passada, que o Brasil está ampliando sua oferta de energia muito acima do crescimento do mercado e ressaltou que particularmente neste ano o aumento da demanda por energia será quase nulo no País, como consequência ao desaquecimento da economia.
"No ano de 2015 (o mercado de energia elétrica) excepcionalmente deverá ter um crescimento muito baixo em função da questão econômica. Mas isso é conjuntural, e logo o Brasil voltará a crescer, não só sua economia, mas também seu mercado", afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Ele destacou que em 2015, enquanto o mercado consumidor energético apresentará um crescimento "próximo de zero", a capacidade instalada de geração de energia terá aumento de 5%. Além disso, segundo ele, está previsto que entrem em operação 10,5 GW em 2016 e 7,6 GW em 2017, por meio de usinas que hoje estão em fase final de construção. "É claro que há certa incerteza, por que a condição hidrológica pode piorar, as obras podem atrasar, e a economia pode melhorar. Mas hoje a percepção é de que o suprimento de energia está assegurado", revelou.
Ventura Filho disse que, com a oferta de energia em nível confortável, é chegado o momento de baratear o custo elevado da geração. "Precisamos olhar com muito cuidado o momento adequado, sem comprometer a segurança energética”.
O sistema de bandeiras tarifárias, implementado com o intuito de alertar o consumidor a respeito do custo corrente de geração, além de dividir com ele esse custo, já passou por um reajuste. Em janeiro, o valor adicional cobrado na bandeira vermelha era de R$ 3 para cada 100 kWh. No caso da bandeira amarela, o acréscimo era de R$ 1,50 por 100 kWh. A partir de março, contudo, os valores foram elevados em 83,3% e 66,6%, respectivamente. O sistema de bandeiras tarifárias entrou em vigor em janeiro, após o governo federal adiar sua adoção, inicialmente prevista para o início de 2014.
Mercado
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, defendeu, na semana passada, que o Brasil está ampliando sua oferta de energia muito acima do crescimento do mercado e ressaltou que particularmente neste ano o aumento da demanda por energia será quase nulo no País, como consequência ao desaquecimento da economia.
"No ano de 2015 (o mercado de energia elétrica) excepcionalmente deverá ter um crescimento muito baixo em função da questão econômica. Mas isso é conjuntural, e logo o Brasil voltará a crescer, não só sua economia, mas também seu mercado", afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Ele destacou que em 2015, enquanto o mercado consumidor energético apresentará um crescimento "próximo de zero", a capacidade instalada de geração de energia terá aumento de 5%. Além disso, segundo ele, está previsto que entrem em operação 10,5 GW em 2016 e 7,6 GW em 2017, por meio de usinas que hoje estão em fase final de construção. "É claro que há certa incerteza, por que a condição hidrológica pode piorar, as obras podem atrasar, e a economia pode melhorar. Mas hoje a percepção é de que o suprimento de energia está assegurado", revelou.
Ventura Filho disse que, com a oferta de energia em nível confortável, é chegado o momento de baratear o custo elevado da geração. "Precisamos olhar com muito cuidado o momento adequado, sem comprometer a segurança energética”.
Fonte:
Tribuna do Norte
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