MEC reprova 845 professores corretores da
redação do Enem
Dose do total
de corretores de redação do Enem 2013 (Exame Nacional do Ensino Médio) foram
reprovados pelo próprio Ministério da Educação (MEC). Isso representa um total
de 845 professores corretores que foram considerados pelo MEC como
incompetentes para realizar a tarefa para a qual foram escolhidos e
remunerados. O problema de tamanha incompetência é que pode ter prejudicado a
milhares de estudantes que pleitearam entrar nas universidades federais no ano
de 2014. O Enem é o exame que seleciona os estudantes para o ingresso nas
federais e a redação tem alto peso nessa definição.
As redações
são corrigidas por profissionais da área de Letras com formação em Língua
Portuguesa que passam por um processo de capacitação. Esse é um dos primeiros
problemas de toda a questão envolvendo a redação do Enem. Uma correção de
tamanha importância dentro de um processo de exame de transdisciplinaridade não
deveria ser feita por uma equipe sem esse perfil.
A transdisciplinaridade, tão apregoada pelo MEC no Enem, esteve inteiramente fora na correção de uma prova de redação que, por si só, já aponta para essa perspectiva. Será que esse time de professores corretores estava preparado para corrigir uma prova de redação que esse ano tratou da Lei Seca? Será que não necessitaria da presença de especialistas de outras áreas afins como da Sociologia, do Direito, e da Ética (Filosofia)?
O MEC, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) faz um monitoramento do nível de capacidade dos professores corretores que trabalham na correção das redações do Enem, e essa turma de 845 foi reprovada por incompetência pura e simples na abordagem da linguagem e do português. Mas, a questão envolvida na redação do Enem antecede esse nível de incapacidade dos professores escolhidos na atualidade como corretores. A questão atinge a falta de multidisciplinaridade na equipe que corrige as provas de redação.
Erros acontecem
O presidente do Inep, José Francisco Soares, cita a bíblia para mostrar a maneira como a questão da correção das redações está sendo conduzida. “Eu vou citar a bíblia: pelos teus frutos te conhecereis”, diz José Francisco. Com isso quer dizer que os erros vão acontecendo com a própria prática da correção e seu monitoramento. Essa citação pode valer para o Inep e para o MEC, mas não diz nada para quem foi prejudicado pela incapacidade e falta de abrangência de conhecimento dos corretores do Enem 2013.
A transdisciplinaridade, tão apregoada pelo MEC no Enem, esteve inteiramente fora na correção de uma prova de redação que, por si só, já aponta para essa perspectiva. Será que esse time de professores corretores estava preparado para corrigir uma prova de redação que esse ano tratou da Lei Seca? Será que não necessitaria da presença de especialistas de outras áreas afins como da Sociologia, do Direito, e da Ética (Filosofia)?
O MEC, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) faz um monitoramento do nível de capacidade dos professores corretores que trabalham na correção das redações do Enem, e essa turma de 845 foi reprovada por incompetência pura e simples na abordagem da linguagem e do português. Mas, a questão envolvida na redação do Enem antecede esse nível de incapacidade dos professores escolhidos na atualidade como corretores. A questão atinge a falta de multidisciplinaridade na equipe que corrige as provas de redação.
Erros acontecem
O presidente do Inep, José Francisco Soares, cita a bíblia para mostrar a maneira como a questão da correção das redações está sendo conduzida. “Eu vou citar a bíblia: pelos teus frutos te conhecereis”, diz José Francisco. Com isso quer dizer que os erros vão acontecendo com a própria prática da correção e seu monitoramento. Essa citação pode valer para o Inep e para o MEC, mas não diz nada para quem foi prejudicado pela incapacidade e falta de abrangência de conhecimento dos corretores do Enem 2013.
Fonte: Tribuna
do Norte
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