imagem meramente ilustrativa
Blitz da Lei
Seca pega policiais federais, PMs, civis e militares da FAB
Uma blitz da Lei Seca
realizada na avenida Engenheiro Roberto Freire, na madrugada desta quinta-feira
(23), fez com que a Companhia de Polícia Rodoviária Estadual prendesse e também
fizesse a apreensão de documentos de pessoas de vários segmentos da sociedade,
incluindo policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais
militares, policiais civis, militares da Força Aérea Brasileira e até mesmo
motorista de uma ambulância.
O tenente Styvenson Valentim,
do CPRE, esteve à frente da operação e explicou ao Portal BO o
desenrolar da ação. De acordo com ele, dois policiais federais foram parados e
um deles fez teste do bafômetro, dando resultado bem acima do permitido e, por
isso, recebendo voz de prisão e sendo levado para a Delegacia de Plantão da
Zona Sul.
O outro, que chegou a dizer
que era da equipe de Segurança da Presidência da República, negou-se a fazer o
teste. “Ele quis mostrar a carteira da segurança da Presidência, mas não
quisemos ver, porque o que está sendo analisado ali é o teste do bafômetro.
Como ele não quis fazer, recolhemos a CNH e o homem vai responder
administrativamente, pagando multa”, disse o tenente Styvenson.
Esse mesmo procedimento, de
acordo com o oficial, foi aplicado a um policial rodoviário federal, que também
não quis fazer o teste, bem como dois oficiais da Força Aérea Brasileira,
policial civil e até mesmo policiais militares. “O mais curioso foi que
abordamos o motorista de uma ambulância e ele também se negou a fazer o teste,
tendo a CNH recolhida. Depois, soubemos que ele comentou ter bebido alguma
coisa”, comenta.
No total, a blitz resultou na
apreensão de 79 carteiras de habilitação, bem como 17 pessoas acabaram detidas.
O tenente Styvenson Valentim comentou que acabou recebendo críticas de alguns
colegas por ter realizado procedimentos contra outros policiais, incluindo
policiais militares, mas ele destaca a lei é igual para todos.
“Quando nós montamos uma
blitz da Lei Seca não fazemos abordagem de acordo com a profissão de ninguém e
sim tratando todos como condutores que precisam ser submetidos ao teste do
bafômetro. A barreira é feita de uma forma que todos que entram têm que ser
abordados, sejam juízes, policiais, advogados ou até mesmo motorista de
ambulância”, afirma.
Fonte: Nominuto.com
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