Em reunião com a CNTE, Aloizio Mercadante defende 100% dos royalties do
petróleo para a educação e o reajuste do piso nacional
Em reunião com a CNTE nesta terça-feira, o ministro Aloizio
Mercadante defendeu a inclusão de medida que direciona 100% dos royalties do
petróleo para a educação no Plano Nacional de Educação e a aplicação imediata
do PNE. "Minha preocupação é que o PNE não vire um tratado de Kyoto onde
todo mundo concorda, mas ninguém aplica", afirmou. Mercadante irá ao
senado em audiência pública na próxima quinta-feira para defender os 100% dos
royalties para a educação no texto do PNE.
A proposta do critério de reajuste do Piso Nacional do
Magistério elaborada pela CNTE, Undime, Campanha Nacional Pelo Direito à
Educação e Comissão de Educação e Cultura na Câmara, que prevê a reposição da
inflação pelo INPC e mais 50% equivalente ao crescimento das receitas do
Fundeb, anualmente, também fez parte da reunião.
Roberto Leão, presidente da CNTE, lembrou que a proposta da CNTE
é a de um reajuste mais seguro e substancial para os professores, contando com
a aprovação de Mercadante. O ministro afirmou que o MEC não apoiará nenhuma
negociação que não vise ganho real para os professores. Agora, a CNTE irá pressionar
os deputados para que o governo encaminhe uma Medida Provisória aprovando o
reajuste ainda este ano. Nesta quarta-feira, a CNTE se reunirá com a deputada
Fátima Bezerra, líder da Comissão de Educação e Cultura na Câmara.
O MEC também se comprometeu a priorizar a homologação do parecer
do Conselho Nacional de Educação sobre a jornada, respeitando o 1/3 da hora
atividade. O objetivo é chegar a uma solução até o final do ano.
Fonte: http://www.sintern.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário