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segunda-feira, 18 de março de 2013

GRANDES POTIGUARES: ALUÍZIO ALVES


O jornalista e ex-ministro Aluízio Alves era o quinto filho do casal Manoel Alves Filho (1894-1986) e a dona-de-casa Maria Fernandes Alves (1891-1975). Ele nasceu em Angicos no dia 11 de agosto de 1921. Aluízio Alves conquistou o primeiro mandato nas eleições de 1945, quando foi eleito para a Assembleia Nacional Constituinte, como o mais jovem deputado, então com 24 anos.
Após a promulgação da Constituição de 1946, o então deputado federal Aluízio Alves foi designado para ser o relator de 86 projetos que modificavam o sistema da Previdência Social. Diante da tarefa, ele decidiu elaborar uma lei orgânica que pretendia corrigir os erros identificados e aproveitar o que havia de melhor sobre o assunto no mundo.
Em outubro de 1950 Aluízio Alves reelegeu-se deputado federal, sempre na legenda da UDN. Durante essa nova legislatura, estacou-se pelo estudo que realizou sobre o mais grave problema a atingir o Nordeste.
Em janeiro de 1958, tornou-se vice-líder da UDN e da minoria na Câmara dos Deputados. Candidato a mais uma reeleição, Aluízio Alves obteve a maior votação do Estado no pleito de outubro de 1958, conseguindo mais de 23 mil votos. 
Na mesma data em que Jânio Quadros elegeu-se presidente, no dia 3 de outubro de 1960, derrotando o marechal Henrique Lott, lançado pelo Partido Social Democrático - PSD e pelo Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, Aluízio Alves elegeu-se governador do Rio Grande do Norte, com apoio da coligação formada pelo PSD-PTB, derrotando o advogado Djalma Marinho. 
Em janeiro de 1961, renunciou ao mandato de deputado, tomando posse como governador no dia 31 do mesmo mês. A campanha de 1960 foi memorável. Nela, Aluízio Alves iria imprimir um estilo que o acompanharia pela vida afora. Os lenços verdes, os galhos de árvores, os grandes comícios, a voz rouca, a peregrinação pelo interior do Estado, que ficou conhecida como "Cruzada da Esperança" e o principal trunfo de marketing político de Aluízio Alves, a legenda do Cigano Feiticeiro, em uma época em que mal se ouvia falar ainda em marketing político. No governo, modernizou a administração e a infraestrutura do Estado, ao criar novas entidades e empresas, como a Companhia de Serviços Elétricos do Rio Grande do Norte (Cosern), Companhia Telefônica do Rio Grande do Norte (Telern) e Serviço Cooperativo de Educação (Secern).
Em 1966, elegeu-se de novo deputado federal, tento o mandato cassado e suspenso os direitos políticos por dez anos pela ditadura militar.
Já em 1982, quando voltou-se a ter eleição direta para os governos estaduais, o ex-governador e ex-ministro disputou o  primeiro cargo majoritário depois de 16 anos, perdendo o pleito para o governo do Estado devido a vinculação do voto, o eleitor só podia votar nos candidatos de um mesmo partido, de deputado estadual a governador.
Na área empresarial, Aluízio Alves fundou o grupo Cabugi de Comunicação, tendo fundado a TRIBUNA DO NORTE em 1950, e em seguida, comprou o controle acionário da atual Rádio Globo Natal. No fim dos anos 80, fundou a emissora de televisão que hoje é a InterTV-Cabugi.
Aluízio Alves ainda enveredou pela iniciativa privada fundando editoras e instalando o grupo têxtil Sperb em São Gonçalo do Amarante, nos anos 70.
Fonte: http://tribunadonorte.com.br

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