Shoppings
têm o pior natal em dez anos
As vendas nas lojas que operam nos shoppings centers do país
caíram 1% neste natal em relação a 2014 e, segundo a Associação Brasileira de
Lojistas de Shopping (Alshop), é o pior desempenho dos últimos dez anos.
Para o presidente da Associação, em entrevista ao jornal O Globo, o resultado para o setor varejista era previsível diante da atual conjuntura da atividade econômica. “Já poderíamos prever que não seria possível ver as vendas crescerem”, explicou Sahyoun. O resultado não leva em conta, por enquanto, as vendas registradas nas lojas de 19 novos shoppings abertos este ano. “Se forem levadas em conta, o resultado seria idêntico ao de 2014”, afirma.
Para o presidente da Associação, em entrevista ao jornal O Globo, o resultado para o setor varejista era previsível diante da atual conjuntura da atividade econômica. “Já poderíamos prever que não seria possível ver as vendas crescerem”, explicou Sahyoun. O resultado não leva em conta, por enquanto, as vendas registradas nas lojas de 19 novos shoppings abertos este ano. “Se forem levadas em conta, o resultado seria idêntico ao de 2014”, afirma.
A Alshop também divulgou o resultado anual das vendas dos
shoppings. De janeiro a dezembro, o resultado caiu 3,8%, sem incluir os novos
19 shoppings ou 2,8% incluindo os pontos de vendas abertos ao longo deste ano.
A associação afirma que o faturamento dos shoppings chegou a R$ 145,0 bilhões.
O desempenho, segundo Sahyoun, deve-se à combinação de vários fatores — escassez do crédito, juro alto, aumento do dólar que eleva os preços em vários segmentos do varejo, inflação alta, insegurança dos consumidores e dos empresários, desemprego maior, carga tributária elevada e o fim de incentivos fiscais.
E não foram apenas as vendas que ficaram abaixo do resultado obtido no ano anterior. As contratações de empregados temporários também caíram neste ano em relação a 2014. As contratações deste ano somaram 96 mil colaboradores, contra 138 mil do ano passado [-30%]. “Nessa massa de contratações temporárias, o mercado varejista excepcionalmente neste ano, deverá absorver 15% ou 14 mil desses temporários em contratações definitivas para suprir futuras expansões e substituição de funcionários que tenham apresentado desenvolvimento insatisfatório”, informou a entidade, em nota.
Ainda de acordo com a avaliação divulgada pela Alshop, em 2015, 60% dos consumidores entrevistados informaram que pretendiam presentear alguém neste ano. Já sobre o valor médio das compras, quase a metade dos brasileiros pretendia desembolsar R$ 110 por presente e 20%, entre R$ 111 e R$ 200. No ano passado, a intenção de gasto médio superava R$ 120.
Mais da metade [55%] das vendas natalinas nos shoppings foi através de cartões de crédito e débito; 25% com cartão próprio ou carnês das lojas; 10% com cheques e apenas 10% em dinheiro. Coube ao setor de perfumaria e cosméticos o melhor desempenho entre os segmentos das lojas em shoppings, com crescimento real nas vendas de 3,70% na comparação anual. O segmento de vestuário, no entanto, viu as vendas encolherem numa retração de 5,80%.
O desempenho, segundo Sahyoun, deve-se à combinação de vários fatores — escassez do crédito, juro alto, aumento do dólar que eleva os preços em vários segmentos do varejo, inflação alta, insegurança dos consumidores e dos empresários, desemprego maior, carga tributária elevada e o fim de incentivos fiscais.
E não foram apenas as vendas que ficaram abaixo do resultado obtido no ano anterior. As contratações de empregados temporários também caíram neste ano em relação a 2014. As contratações deste ano somaram 96 mil colaboradores, contra 138 mil do ano passado [-30%]. “Nessa massa de contratações temporárias, o mercado varejista excepcionalmente neste ano, deverá absorver 15% ou 14 mil desses temporários em contratações definitivas para suprir futuras expansões e substituição de funcionários que tenham apresentado desenvolvimento insatisfatório”, informou a entidade, em nota.
Ainda de acordo com a avaliação divulgada pela Alshop, em 2015, 60% dos consumidores entrevistados informaram que pretendiam presentear alguém neste ano. Já sobre o valor médio das compras, quase a metade dos brasileiros pretendia desembolsar R$ 110 por presente e 20%, entre R$ 111 e R$ 200. No ano passado, a intenção de gasto médio superava R$ 120.
Mais da metade [55%] das vendas natalinas nos shoppings foi através de cartões de crédito e débito; 25% com cartão próprio ou carnês das lojas; 10% com cheques e apenas 10% em dinheiro. Coube ao setor de perfumaria e cosméticos o melhor desempenho entre os segmentos das lojas em shoppings, com crescimento real nas vendas de 3,70% na comparação anual. O segmento de vestuário, no entanto, viu as vendas encolherem numa retração de 5,80%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário