Bandeira
tarifária terá aumento e conta de energia ficará mais cara
Cobradas a partir do dia 1º de janeiro com o intuito de
repassar de forma mais rápida às contas de luz o aumento de custos para geração
de energia elétrica, a bandeira tarifária terá seu primeiro aumento. O preço
previsto para as bandeiras amarela e vermelha poderão superar os atuais R$ 1,50
e R$ 3,00 cobrados por cada 100 quilowatts-hora. Segundo o diretor-geral da
Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Rufino, a revisão deve acontecer
“antes o carnaval”.
“Uma audiência pública deverá discutir a revisão das
bandeiras tarifárias. Isso não significa aumento. A bandeira é ajuste de
sinal de preço no momento em que o custo ocorre”, disse Rufino. Ele, no
entanto, admitiu que, considerando o cenário atual, a tendência é um reajuste
para cima, uma vez que, com a baixa nos reservatórios das hidrelétricas, há um
grande número de usinas térmicas acionadas - o que aumenta o custo da geração
de energia.
Por meio da bandeira tarifária, que adota as cores verde, amarela e vermelha, o consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando ou não mais caro pela energia que está usando. Na bandeira verde, não há cobrança. A tarifa não é aplicada para os consumidores do Amazonas, Amapá e de Roraima.
Por meio da bandeira tarifária, que adota as cores verde, amarela e vermelha, o consumidor pode saber, a cada mês, se está pagando ou não mais caro pela energia que está usando. Na bandeira verde, não há cobrança. A tarifa não é aplicada para os consumidores do Amazonas, Amapá e de Roraima.
Rufino disse não saber qual será o reajuste aplicado. “O que seria
tratado no processo tarifário normal será deslocado para a bandeira tarifária,
que dará sinal de preço da variação do custo da energia, que é basicamente a
exposição da distribuidora ao mercado de curto prazo. É apenas uma questão de
alocação do custo”, explicou o diretor.
Segundo ele, o modelo tem a intenção também de
conscientizar o consumidor sobre a necessidade de um uso adequado da energia
elétrica. Além disso, acrescentou ele, a bandeira ajudará na prática do
“realismo tarifário que sempre foi praticado [apesar do aporte feito pelo
Tesouro no ano passado]”. O diretor da agência informou que serão feitas
campanhas, explicando como funcionam os fatores que compõem a tarifa de energia
no país.
Fonte: Tribuna do Norte (Com informações da
Agência Brasil)
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