MPF
estima que desvios na Petrobras tenham chegado a R$ 2,1 bilhões
Ministério Público Federal (MPF), responsável pela
força-tarefa que atua na Operação Lava Jato, lançou uma página na internet para
atualizar informações sobre as investigações. De acordo com balanço mais
recente, os investigados na operação desviaram R$ 2,1 bilhões da Petrobras.
Conforme os dados, R$ 450 milhões foram recuperados e R$ 200 milhões em bens
estão bloqueados por determinação da Justiça.
Para o MPF, 12 investigados assinaram acordos de delação
premiada. Conforme o levantamento, 150 pessoas e 232 empresas estão sob
investigação. Até a sétima fase da operação, deflagrada em novembro do ano
passado, 60 pessoas foram presas, expediram 161 mandados de busca e apreensão e
37 pessoas foram conduzidas coercitvamente a prestarem esclarecimentos à
Polícia Federal.
Após a apuração dos crimes, a Justiça Federal em Curitiba abriu 18 ações criminais contra 86 investigados, que respondem pelos crimes de corrupção, tráfico de drogas, lavagem de ativos, formação de organização criminosa e crime contra o sistema financeiro nacional.
As suspeitas de corrupção na Petrobras começaram com a investigação sobre desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo o Ministério Público, a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões e alcançou gastos de R$ 20 bilhões.
Conforme o MPF, os desvios na construção da refinaria ocorreram por meio de contratos superfaturados com empresas que prestaram serviços à Petrobras entre 2009 e 2014. De acordo com a investigação, os desvios tiveram participação de Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento, e de Youssef, dono de empresas de fachada.
Fonte: Tribuna do Norte (Agência Brasil)Após a apuração dos crimes, a Justiça Federal em Curitiba abriu 18 ações criminais contra 86 investigados, que respondem pelos crimes de corrupção, tráfico de drogas, lavagem de ativos, formação de organização criminosa e crime contra o sistema financeiro nacional.
As suspeitas de corrupção na Petrobras começaram com a investigação sobre desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo o Ministério Público, a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões e alcançou gastos de R$ 20 bilhões.
Conforme o MPF, os desvios na construção da refinaria ocorreram por meio de contratos superfaturados com empresas que prestaram serviços à Petrobras entre 2009 e 2014. De acordo com a investigação, os desvios tiveram participação de Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento, e de Youssef, dono de empresas de fachada.
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