Imagem ilustrativa
Dívida do governo
deixa no chão há quase três meses único helicóptero do RN para resgate e
policiamento
O
único helicóptero que atua no policiamento e salvamentos no Rio Grande do Norte
está parado há quase três meses por conta da dívida do governo do Estado com a
empresa responsável pela da aeronave.
O governo do Rio Grande Norte enfrenta uma série de
problemas acarretados pela queda da arrecadação fiscal, como protesto de
servidores, corte de
repasses aos poderes e atraso no
pagamento de salários.
A aeronave que está parada atende às polícias Civil e
Militar e ao serviço de salvamento aéreo. O helicóptero está em Fortaleza, para
onde viajou para instalação, com vistas à Copa do Mundo, de um imageador aéreo
–equipamento que vai passar imagens do helicóptero para o Centro de Comando de
Segurança.
Porém, segundo a Secretaria de Estado da Segurança
Pública e Defesa Social (Sesed), ao chegar à capital cearense, foi
diagnosticada a necessidade de uma nova manutenção na aeronave, que só será
feita pela empresa após a quitação do débito de R$ 260 mil, referente a duas
outras manutenções realizadas, mas não pagas.
Sem operações
O comandante do Ciopaer (Coordenadoria Integrada de
Operações Aéreas), tenente-coronel Edwin Brito, disse ao UOL que
as duas manutenções que não foram pagas foram feitas em abril e junho.
"Essa nova manutenção não é por conta de alguma problema, é algo de
rotina", disse.
Segundo Brito, como é a única aeronave do Ciopaer,
todos os serviços estão paralisados. "Fazer falta, faz, mas fazer o quê?
Essa aeronave serve para atendimento de ocorrências, em locais de mata, para
policiamento preventivo, salvamento aquático, por exemplo", disse.
O tenente-coronel disse que a expectativa é que o
helicóptero volte a voar na primeira quinzena de dezembro.
A Sesed informou que o pagamento deve ser feito pela
Secretaria de Planejamento, que está tentando levantar a verba do valor devido
e quitação da manutenção atual --essa última estimada em cerca de R$ 130 mil. O
valor, porém, pode variar para mais ou para menos, a depender da necessidade de
instalação de peças.
Ainda segundo a secretaria, o helicóptero não passou
pela instalação da imageador, que foi reprogramado para os próximos dias. O
motivo do adiamento não seria por conta da dívida, mas sim, por problemas da
chegada do imageador, que é um produto importado e será doado pelo governo
federal.
Fonte:
http://noticias.uol.com.br
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