Emancipação
sem progresso
Emancipados na
década de 1990, os 15 municípios “caçulas” do Rio Grande do Norte não
apresentam o vigor esperado para quem se aproxima da maioridade. Os avanços que
vieram agregados ao título de cidade, pouco ou quase nada alteraram o cenário
de pobreza e baixa geração de emprego e renda. O Índice de Desenvolvimento
Humano do Município (IDH-M) medido pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), saltou entre 1991 e 2010 nestas cidades.
Em 1991, era 20% abaixo dos municípios sedes. Hoje eles estão nivelados e alguns até ultrapassam o dos municípios sedes. Houve ainda crescimento na comparação com os municípios dos quais se desligaram (veja infográfico). Os principais indicadores que constituem o IDH são Renda, Educação e Longevidade.
Em 1991, era 20% abaixo dos municípios sedes. Hoje eles estão nivelados e alguns até ultrapassam o dos municípios sedes. Houve ainda crescimento na comparação com os municípios dos quais se desligaram (veja infográfico). Os principais indicadores que constituem o IDH são Renda, Educação e Longevidade.
Especialistas são
categóricos: para a população local o maior benefício é a aproximação de
serviços públicos que antes não chegavam aos antigos distritos. O
desmembramento ajuda ao novo município (que foi distrito) a dispor de renda
própria para supostamente lidar com suas demandas, desafios e problemas. Mas
eles alertam: sem um modelo de gestão e atividade econômica diferenciada, a
dependência de transferência de recursos para os municípios permanecerá.
Fonte: Tribuna do Norte
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