SOS CANGUARETAMA

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domingo, 29 de janeiro de 2012

Fragilidade institucional do RN eleva risco de corrupção

Margareth Grilo - repórter especial
O Estado do Rio Grande do Norte está entre as unidades da Federação  com vulnerabilidade à corrupção. A constatação está no estudo "Sistemas de Integridade nos estados brasileiros", produzido em convênio entre o Instituto Ethos, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) e a Controladoria-Geral da União (CGU) e Centro de Estudos da Opinião Pública, da Universidade de Campinas (Unicamp). O RN teve registro de "alto risco" em três, dos nove aspectos avaliados. 
divulgaçãoCientista político, Bruno Speck coordenou o estudo sobre risco de corrupção nos estados
Em outros três itens, o Estado foi classificado como "médio risco" e em três "risco baixo". O baixo grau de transparência dos poderes; a baixa competitividade nas compras públicas e na contração de obras e serviços; a influência do Executivo sobre os órgãos de controle foram os problemas mais graves apontados no estudo. Os dados da análise, avaliada pelos cientistas políticos Bruno Speck e Valeriano Mendes Ferreira, são relativos ao período de 2007 a 2011.

O RN teve o pior desempenho nos quesitos compras públicas,  Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e na independência da mídia. Os resultados mostram uma heterogeneidade em termos de problemas e avanços nas quatro grandes áreas analisadas: orçamento/compras públicas; controle interno/externo; quadro político/partidário; controle social/mídia. Em cada área, foi calculado o grau de corrupção, um mal que se espalha de forma silenciosa, corrói as contas nacionais e põe em xeque as instituições democráticas.

Em sua análise, Bruno Speck afirma que "enquanto as regras de transparência avançaram muito na última década, a maioria dos estados ainda reluta em oferecer de forma acessível e completa as informações sobre seus orçamentos, especialmente em relação aos totais efetivamente desembolsados, em bases de dados que permitam tratamento estatístico independente". Nesse quesito o RN ficou com o "risco médio"
Fonte: Tribuna do Norte

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