SOS CANGUARETAMA

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sábado, 17 de agosto de 2013

QUANDO FALTA A EDUCAÇÃO FAMILIAR, A ESCOLA PAGA A CONTA.

Imagem ilustrativa

Estudante ameaça matar professora em sala de aula

Com um revólver calibre 38 em mãos, a estudante de 15 anos da Escola Estadual Belém Câmara, no bairro Cidade da Esperança, Zona Oeste de Natal, ameaçou a professora de matemática Norma Suely, de 51 anos. Após ser impedida de atirar na professora por um guarda patrimonial, ela disparou acidentalmente contra o próprio pé. A professora não teve ferimentos e a adolescente foi levada ao pronto-socorro Clóvis Sarinho, onde recebeu atendimento. O incidente ocorreu às 13h30 de ontem e o motivo teria sido uma discussão no dia anterior.
Na delegacia, a garota disse que não tinha intenção de matar a professora, mas sim dar um susto, e declarou-se arrependida. De acordo com o delegado Pedro Paulo Galvão, que estava ontem na Delegacia de Plantão Zona Sul, a adolescente será autuada por ameaça e porte ilegal de arma. Após ser ouvida, ela foi encaminhada para fazer exame do corpo de delito no Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep). “Ela vai ser liberada”, disse o delegado.
A aluna do 7º ano informou que recebeu a arma de um jovem que aparentava ser mais novo. Ela teria recebido dele uma mochila onde estavam a arma, carregada com seis balas, outros seis projéteis e mais 16 cartuchos vazios. A entrega teria sido feita ao lado da escola. A adolescente diz que, ao entrar na escola, os amigos notaram que algo estava errado. “Fui para o banheiro, me sentei num banco lá, e depois entrei na sala, quando vi já tinha acontecido”, contou a garota. 
A professora Norma Suely dava aula para o 6º ano quando foi surpreendida pela aluna. “Ela já foi entrando com a mão no gatilho e apontando. Disse: ‘Vou matar você agora’. Consegui desviar dela e saí correndo até a direção”, explicou. A garota nega que tenha apontado a arma. “Em momento algum eu apontei a arma para ela”, declarou a estudante.
Enquanto fugia, Norma encontrou Wallace, sargento da reserva que trabalha há 10 anos na escola como guarda patrimonial. “A professora passou gritando ‘socorro, ela vai me matar, ela está com uma arma’. Só entendi quando vi a menina com a arma na mão, dobrando o corredor”, contou o sargento. A adolescente estava há quatro metros de distância da professora quando foi dominada pelo guarda. “Eu segurei o braço dela, ela [a garota] caiu e a arma disparou. Acertou o pé. Foi quando eu tomei a arma dela”, relatou o sargento Wallace.
Fonte: Tribuna do Norte

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