SOS CANGUARETAMA

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

SE A CÂMARA DOS DEPUTADOS É CONTRA A EDUCAÇÃO, DEVEMOS MUDAR A CÂMARA!

Fonte da imagem: Tribuna do Norte

Nova partilha dos royalties não contempla a educação

Brasília (AE) - A Câmara dos Deputados aprovou, ontem, por 286 votos a 124, o projeto do Senado que muda a distribuição dos royalties do petróleo. O projeto altera as regras também para áreas já licitadas, não dá garantia de receitas para Estados produtores e não faz vinculação de áreas em que os recursos devem ser gastos. O texto aprovado, que segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff, não era a proposta do Executivo e deixou de fora a previsão de repasse de 100% dos royalties dos novos poços para a educação.
O projeto do Senado, de autoria de Vital do Rêgo (PMDB-PB), traz prejuízos maiores aos Estados produtores do que a proposta de Carlos Zarattini (PT-SP), que foi derrotada em plenário. As tabelas que dão base ao projeto do Senado têm como referência a arrecadação de 2010 e, diferente do texto do deputado petista, não há nenhuma garantia aos produtores de receber ao menos o mesmo montante arrecadado em 2011. A expectativa é que a proposta permita aos não produtores dividir um bolo de R$ 8 bilhões já no próximo ano.
O texto de Vital do Rêgo não traz obrigação de gastos em nenhuma área. Também contrariando o Palácio do Planalto, a proposta altera a distribuição para áreas já licitadas. Isso pode levar o Rio de Janeiro e o Espírito Santo a frustrações bilionárias de arrecadação nos próximos anos. A forma como a proposta foi redigida, porém, permite que a presidente vete apenas esta parte, mantendo novos critérios de distribuição apenas para áreas que serão leiloadas pelo modelo de partilha, criado após a descoberta das reservas na camada pré-sal. 
A disputa sobre os royalties do petróleo decorre do grande crescimento da produção. No ano passado, os royalties e participação especial recolhidos ultrapassaram R$ 24 bilhões e a expectativa é de que este montante chegue a R$ 31 bilhões no ano que vem e passe de R$ 54 bilhões em 2020.
Fonte: Tribuna do Norte

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