Bíblia da conspiração:
jornalista de renome nos EUA diz que CIA derrubou avião de Eduardo Campos
Vela a pena ler a lista de presidentes
que, segundo a teoria da conspiração planetária de plantão 24 horas por
dia, foram assassinados pela CIA, a toda-poderosa agência de inteligência
dos EUA.
A bíblia desse pessoal costuma ser a
obra Confissões de um Assassino Econômico, do ex-agente da CIA John Perkins.
Perkins diz que Omar Torrijos,
presidente do Panamá, foi assassinado num acidente aéreo forjado em 1981.
Perkins estabelece que a CIA usou o “acidente aéreo” para matar também o
ex-presidente do Equador, Jaime Roldós Aguilera, também em 1981.
Até nosso João Goulart, morto em
dezembro de 1976, entrou na lista dos mortos da CIA.
A mais recente papagaiada vem de Wayne
Madsen, jornalista norte-americano, que se vende como repórter investigativo,
mas gosta mesmo é de emitir opiniões.
Wayne Madsen publicou esta semana em
sua coluna no jornal online Strategic Culture Foundation, o texto em que
denuncia que a morte do candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), em
acidente de avião no dia 13 de agosto, teria resultado de uma trama da CIA.
O artigo é intitulado “All Factors
Point to CIA Aerially Assassinating Brazilian Presidential Candidate” (“Todos
os Fatores indicam que a CIA assassinou por via aérea candidato brasileiro à
Presidência”). Madsen estabelece que uma derrota de Dilma Rousseff
representaria uma vitória para os planos de Barack Obama de eliminar
“presidentes progressistas” da América Latina.
Madsen sustenta que “é preciso
considerar que o acidente de Eduardo Campos foi o primeiro com vítimas fatais
em cerca de 20 anos da existência do avião Cessna 560XLS, modelo considerado
“perfeitamente seguro”.
Madsen lança sombras até sobre equipe
norte-americana que veio ao Brasil investigar a queda do avião. Diz que a
National Transportation Safety Board é famosa na “excelência em acobertar
ações criminosas”.
Madsen é taxativo: Marina seria ligada
a uma corrente chamada Terceira Via, da qual fazem parte Bill Clinton, Tony
Blair e Fernando Henrique Cardoso, todos financiados por George Soros para
assumir partidos ligados aos trabalhadores. Eduardo Campos também pertenceria
ao grupo, mas não venceria a eleição.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com
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