RN fica em
penúltimo no Ideb
A qualidade da educação
referente ao ensino médio no Rio Grande do Norte ficou na penúltima colocação
no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ano de
2013, atingindo a segunda pior nota no Brasil. Em comparação a outros estados brasileiros,
o RN atingiu um índice de 2.7, ficando em 24º lugar e empatando com o Mato
Grosso e Pará. O dado é inferior ao último teste realizado no RN em 2011, no
qual o ensino médio atingiu 2.8 e ficou menor do que a meta estabelecida
para o estado, que é 3.5. O levantamento foi divulgado na tarde de ontem (5)
pelo Governo Federal.
Sobre o resultado do Ideb no
RN, a Secretária de Estado da Educação da Cultura (SEEC), Betânia Ramalho
afirmou que os índices negativos para o ensino médio eram esperados pelo
Governo do Estado. Segundo a titular da pasta, das 290 escolas de ensino médio,
apenas 50 participaram, o que representa um índice de 16,2% de participação.
“Dentre estas 50, sete apresentam os piores índices de avaliação da rede e
outras três se ausentaram do teste, o que também reflete no resultado. Essa não
é uma desculpa, mas é algo importante a ser ressaltado”, disse.
A secretária de educação
também ressaltou que a conjuntura da Educação, com a falta
constante de professores em sala de aula e defasagem no foco no ensino e
aprendizagem, tornam-se reflexo dos números negativos do Ideb. “Os professores
desaparecem da sala de aula, seja por doença ou outros motivos. Falta adoção de
uma política mais austera na coordenação das escolas, também faltam famílias
comprometidas em reforçar o que é passado nas escolas”, explica.
Outro fator apontado como agravante por Betânia Ramalho foi a migração gradativa de professores e alunos para a rede federal de ensino. “Os melhores alunos e professores foram transferidos da rede pública para federal. Isso causou muitos desequilíbrios. Há uma dificuldade na competição com rede federal, os professores encontram uma realidade completamente diferente, com salários melhores, além da dedicação exclusiva”, explica Betânia. Ela conclui: “uma solução seria a adesão de tempo integral nas escolas, essa é uma constatação antiga e evidente”.
As greves que ocorreram ao longo dos anos também foram um dos fatores indicados pela secretaria de educação como agravante para o resultado no Ideb. “As greves afetam neste resultado pois desmotivam os professores e alunos. Além e que a reposição dos conteúdos nunca acontece da maneira que deve ser”, afirma.
Apesar da conjuntura negativa na Educação, Betânia Ramalho aponta que avanços e investimentos foram feitos para a melhoria no ensino em todos os níveis. “Quando assumimos a secretaria, fomos remontar o caos deixado pelos 10 secretários em oito governos passados, já fizemos concursos para professores, adotamos uma política de melhora salarial, gratificações, e a infra-estrutura está se recompondo”, elenca.
Os resultados ruins também foram negativos na rede privada do Rio Grande do Norte. No ensino médio a nota de 4,8 foi a pior do país ao lado do Rio de Janeiro, Sergipe e Maranhão para uma projeção de 5,6.
Outro fator apontado como agravante por Betânia Ramalho foi a migração gradativa de professores e alunos para a rede federal de ensino. “Os melhores alunos e professores foram transferidos da rede pública para federal. Isso causou muitos desequilíbrios. Há uma dificuldade na competição com rede federal, os professores encontram uma realidade completamente diferente, com salários melhores, além da dedicação exclusiva”, explica Betânia. Ela conclui: “uma solução seria a adesão de tempo integral nas escolas, essa é uma constatação antiga e evidente”.
As greves que ocorreram ao longo dos anos também foram um dos fatores indicados pela secretaria de educação como agravante para o resultado no Ideb. “As greves afetam neste resultado pois desmotivam os professores e alunos. Além e que a reposição dos conteúdos nunca acontece da maneira que deve ser”, afirma.
Apesar da conjuntura negativa na Educação, Betânia Ramalho aponta que avanços e investimentos foram feitos para a melhoria no ensino em todos os níveis. “Quando assumimos a secretaria, fomos remontar o caos deixado pelos 10 secretários em oito governos passados, já fizemos concursos para professores, adotamos uma política de melhora salarial, gratificações, e a infra-estrutura está se recompondo”, elenca.
Os resultados ruins também foram negativos na rede privada do Rio Grande do Norte. No ensino médio a nota de 4,8 foi a pior do país ao lado do Rio de Janeiro, Sergipe e Maranhão para uma projeção de 5,6.
Fonte: Tribuna
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