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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Operação plena da Refinaria Abreu e Lima só em 2019


O governo federal já considera mais um atraso na operação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Complexo Industrial Portuário de Suape. No balanço das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foi publicado ontem pelo Ministério do Planejamento, a previsão é de que o segundo trem de refino (ou a segunda etapa do projeto) entre em operação no início de 2019. No ano passado, durante divulgação do Plano de Negócios e Gestão da estatal 2015-2019, os diretores da companhia afirmaram que a operação plena do empreendimento havia ficado para 2018. 
A operação da primeira etapa da Refinaria do Nordeste, como também é conhecida, teve início no final de 2014. Já em janeiro de 2016, foi concluído o processo de homologação do aumento do volume de processamento da refinaria de 74 mil para 100 mil barris de petróleo por dia, o que corresponde a 87% de capacidade nominal de 115 mil barris dia. Segundo o balanço do PAC, desde o início da operação, a Refinaria acumula 24,4 milhões de barris de petróleo processados. 

A Abreu e Lima terá capacidade de processamento de 230 mil barris de petróleo e será a unidade da Petrobras com maior taxa de conversão de petróleo cru em diesel (70%). Além do diesel, a refinaria ainda produzirá gasolina, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo combustível e coque. Inicialmente orçado em US$ 2,5 bilhões, no ano passado, o valor da obra passou a ser estimado em US$ 18,5 bilhões. 
Segundo o Plano de Negócios e Gestão da estatal 2015-2019, o projeto ainda terá um investimento de US$ 1,4 bilhão. O montante será de recursos próprios e representa 11% do que será investido pela Petrobras no setor de Abastecimento no período. 

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