Elizângela Moura
Coordenador do Sinte Rômulo Arnauld mostra documento assinado por Paulo de Tarso
No próximo domingo , 11 de setembro, o Sindicato dos servidores em educação do estado ( SINTE/RN), estará reunindo todos os professores que fizeram parte do comando de greve em Mossoró.
O encontro será na sede do sindicato no conjunto Abolição II, a partir das 9h da manhã. De acordo com as informações do coordenador geral do sinte, Rômulo Arnauld, o motivo dessa plenária será de passar todos os informes para a categoria sobre tudo o que foi feito com o fim da greve, o que foi tratado nas últimas audiências, e uma preparação para um possível retorno do movimento grevista.
É que de acordo com o sindicalista, até o momento não existe nada determinado pelo Governo do Estado, que possa deixar os servidores despreocupados com o cumprimento do acordo que foi feito com a categoria. " Estamos apreensivos, porque apesar do Governo ter dito que irá cumprir com o pagamento do reajuste a partir da folha de setembro, até agora nem a Lei que trata do reajuste foi enviada para a assembléia legislativa, o que deixa os professores em dúvida quanto ao cumprimento do acordo", disse.
Um outro ponto, diz respeito ao pagamento dos 70 por cento restantes do plano, onde apenas uma pequena parte chegou a receber os 30 por cento que deveria ter sido pago em janeiro desse ano.
Os educadores estão se baseando em um documento que foi apresentando pelo chefe da casa civil Paulo de Tarso, onde citava que "quanto à implantação dos diversos Planos, o Governo, de setembro a dezembro próximos, tomará tal providência em parcelas iguais".
Na transcrição do texto vê-se claramente que não há condicionamento algum por parte do Governo quanto a essa questão. Ademais, categorias e representantes sindicais dos vários segmentos do funcionalismo público estadual que estiveram em greve deram conta disso. "A condição para finalização do movimento grevista que assolou o Estado do RN nos últimos meses foi a de pagamento dos Planos e agora os servidores se vêem mais uma vez sem saber se vão receber o que lhes é devido por direito e isso é motivo de uma real preocupação da categoria", destaca.
Diante de tais circunstâncias, o sindicato dos trabalhadores não descarta o início de uma nova greve.
"Nós vamos sair distribuindo alguns panfletos explicativos nas escolas onde vamos mostrar a categoria que nós não tivemos nenhum avanço com o pós-greve. E com essa plenária nós vamos ficar preparados, porque vamos mostrar todos os detalhes a categoria, e caso seja liberada a folha de pagamento de setembro e não tenha sido incorporado o reajuste prometido, a greve será colocada em pauta onde faremos assembleia para decidirmos pelo retorno ou não do movimento, mas esperamos que isso não aconteça, para não piorar ainda mais a situação dos estudantes da rede estadual de ensino, que já estão com um ano letivo tão cheio de problemas", finalizou.
Após a plenária com os professores que fizeram parte do comando de greve, será realizada uma confraternização com a categoria.
Marcos Lima
Coordenador do Sinte Rômulo Arnauld mostra documento assinado por Paulo de TarsoO encontro será na sede do sindicato no conjunto Abolição II, a partir das 9h da manhã. De acordo com as informações do coordenador geral do sinte, Rômulo Arnauld, o motivo dessa plenária será de passar todos os informes para a categoria sobre tudo o que foi feito com o fim da greve, o que foi tratado nas últimas audiências, e uma preparação para um possível retorno do movimento grevista.
É que de acordo com o sindicalista, até o momento não existe nada determinado pelo Governo do Estado, que possa deixar os servidores despreocupados com o cumprimento do acordo que foi feito com a categoria. " Estamos apreensivos, porque apesar do Governo ter dito que irá cumprir com o pagamento do reajuste a partir da folha de setembro, até agora nem a Lei que trata do reajuste foi enviada para a assembléia legislativa, o que deixa os professores em dúvida quanto ao cumprimento do acordo", disse.
Um outro ponto, diz respeito ao pagamento dos 70 por cento restantes do plano, onde apenas uma pequena parte chegou a receber os 30 por cento que deveria ter sido pago em janeiro desse ano.
Os educadores estão se baseando em um documento que foi apresentando pelo chefe da casa civil Paulo de Tarso, onde citava que "quanto à implantação dos diversos Planos, o Governo, de setembro a dezembro próximos, tomará tal providência em parcelas iguais".
Na transcrição do texto vê-se claramente que não há condicionamento algum por parte do Governo quanto a essa questão. Ademais, categorias e representantes sindicais dos vários segmentos do funcionalismo público estadual que estiveram em greve deram conta disso. "A condição para finalização do movimento grevista que assolou o Estado do RN nos últimos meses foi a de pagamento dos Planos e agora os servidores se vêem mais uma vez sem saber se vão receber o que lhes é devido por direito e isso é motivo de uma real preocupação da categoria", destaca.
Diante de tais circunstâncias, o sindicato dos trabalhadores não descarta o início de uma nova greve.
"Nós vamos sair distribuindo alguns panfletos explicativos nas escolas onde vamos mostrar a categoria que nós não tivemos nenhum avanço com o pós-greve. E com essa plenária nós vamos ficar preparados, porque vamos mostrar todos os detalhes a categoria, e caso seja liberada a folha de pagamento de setembro e não tenha sido incorporado o reajuste prometido, a greve será colocada em pauta onde faremos assembleia para decidirmos pelo retorno ou não do movimento, mas esperamos que isso não aconteça, para não piorar ainda mais a situação dos estudantes da rede estadual de ensino, que já estão com um ano letivo tão cheio de problemas", finalizou.
Após a plenária com os professores que fizeram parte do comando de greve, será realizada uma confraternização com a categoria.
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