Imagem ilustrativa
Terceira idade conectada
Contas em redes sociais como Facebook, Twitter,
Linkedin e aplicativos como Whatsapp e Viber. Horas gastas navegando em
sites de pesquisas e notícias, baixando músicas, livros, filmes ou acessando a
internet para fazer compras ou pagar contas. O perfil acima poderia ser
atribuído facilmente a qualquer adolescente, mas faz parte da
rotina de idosos, como o professor aposentado Dalton Melo de
Andrade, de 83 anos, e da costureira aposentada Margarida Rocha da Silva, de 73
anos. E eles não são exceção. É cada vez maior o número de idosos conectados a
internet.
A terceira idade se joga na rede e tem dispensado mais tempo para ficar conectados. Em estudo recente, a empresa de pesquisa comScore mostra que 84,2% dos internautas brasileiros acima de 55 anos tem conta no Facebook. O tempo gasto também tem aumentado, em média, 586 minutos por mês dispensados na rede social, ou seja, 19 minutos por dia.
Embora seja ainda a menor parcela de internautas, o número de pessoas acima de 50 anos na web cresceu 222,3% entre 2005 e 2011, para 8,1 milhões. Significa dizer que mais 5,6 milhões de idosos passaram a ficar online. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O incremento reflete o crescente acesso dos mais velhos à internet.
O presente de fim de ano da costureira aposentada Margarida Rocha da Silva, de 73 anos, mostra bem essa mudança. Em vez dos tradicionais cosméticos e peças de vestuário, um notebook que tem permitido, como ela mesmo diz: “abrir os olhos para um novo mundo, o digital”. Um curso de informática foi o passo seguinte.
A terceira idade se joga na rede e tem dispensado mais tempo para ficar conectados. Em estudo recente, a empresa de pesquisa comScore mostra que 84,2% dos internautas brasileiros acima de 55 anos tem conta no Facebook. O tempo gasto também tem aumentado, em média, 586 minutos por mês dispensados na rede social, ou seja, 19 minutos por dia.
Embora seja ainda a menor parcela de internautas, o número de pessoas acima de 50 anos na web cresceu 222,3% entre 2005 e 2011, para 8,1 milhões. Significa dizer que mais 5,6 milhões de idosos passaram a ficar online. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O incremento reflete o crescente acesso dos mais velhos à internet.
O presente de fim de ano da costureira aposentada Margarida Rocha da Silva, de 73 anos, mostra bem essa mudança. Em vez dos tradicionais cosméticos e peças de vestuário, um notebook que tem permitido, como ela mesmo diz: “abrir os olhos para um novo mundo, o digital”. Um curso de informática foi o passo seguinte.
“Antes eu tinha medo de mexer e quebrar. Hoje sinto orgulho
cada vez que consigo abrir uma janela, acessar meu facebook sozinha e estou
aprendendo a postar fotos. Meus netos me elogiam mais”, conta.
Curioso e pioneiro no uso de tecnologias, o professor aposentado Dalton Melo de Andrade, de 83 anos, teve contato com o primeiro computador ainda em 1974 com antigos modelos e esta sempre conectado e reciclando os equipamentos. “Levei a vantagem de ser radioamador, conhecia eletrônica, montava o meu equipamento. E internet é um aprimoramento de toda essa tecnologia que contribui, muda nossa realidade”, conta.
Mais que uma exigência social, concordam especialistas, a mudança de comportamento é vista como meio de melhorar a convivência entre as gerações e dar mais independência em tarefas corriqueiras. “Essa inserção digital quebra um ideal de velhice frágil, de espera, e coloca os idosos em posição ativa, de aprendizado e autonomia”, observa a psicóloga Caroline Lemos.
Curioso e pioneiro no uso de tecnologias, o professor aposentado Dalton Melo de Andrade, de 83 anos, teve contato com o primeiro computador ainda em 1974 com antigos modelos e esta sempre conectado e reciclando os equipamentos. “Levei a vantagem de ser radioamador, conhecia eletrônica, montava o meu equipamento. E internet é um aprimoramento de toda essa tecnologia que contribui, muda nossa realidade”, conta.
Mais que uma exigência social, concordam especialistas, a mudança de comportamento é vista como meio de melhorar a convivência entre as gerações e dar mais independência em tarefas corriqueiras. “Essa inserção digital quebra um ideal de velhice frágil, de espera, e coloca os idosos em posição ativa, de aprendizado e autonomia”, observa a psicóloga Caroline Lemos.
Os benefícios se estendem ainda as funções motoras e
cognitivas, acrescenta a psicóloga. Quando se dispõe a desenvolver
novas atividades os neurônios são levados a estabelecer novas conexões e
se renovam. “A plasticidade cerebral aumenta com o aprendizado”, afirma ela.
Autor do livro ‘Digiriatria: seremos todos velhos digitais’, o doutor em comunicação e palestrante Dado Schneider frisa que ter conhecimento mínimo das novas tecnologias e usar a internet serão requisitos básicos, em mais cinco anos. “Serão imprenscidiveis para o desempenho de tarefas simples, como usar o caixa eletrônico do banco, a melhoria no relacionamento com a aproximação de mundos deles e as chamadas gerações Y e Z.
Fonte: Tribuna do NorteAutor do livro ‘Digiriatria: seremos todos velhos digitais’, o doutor em comunicação e palestrante Dado Schneider frisa que ter conhecimento mínimo das novas tecnologias e usar a internet serão requisitos básicos, em mais cinco anos. “Serão imprenscidiveis para o desempenho de tarefas simples, como usar o caixa eletrônico do banco, a melhoria no relacionamento com a aproximação de mundos deles e as chamadas gerações Y e Z.
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