Dinheiro para
investimento na saúde não chega a 0,5%
A Secretaria de Estado da
Saúde Pública (Sesap) investe pouco, gasta quase tudo com a folha de
pessoal e praticamente não dispõe de recursos para manter o custeio da máquina.
De acordo com informações do Portal da Transparência, do próprio Governo, a
fatura total da Sesap nos cinco primeiros meses deste ano - levando-se em
consideração os recursos necessariamente pagos - chegou a R$ 393,7 milhões e
somente para os salários dos servidores se comprometeu 70% da fatia, ou
seja, R$ 275,4 milhões.
Praticamente nada foi
investido em aquisição de material e equipamentos para os sete hospitais
estaduais da rede pública. De R$ 1,6 milhão declarado pela administração
estadual - 0,41% do total - como investimentos, R$ 683,8 mil foram computados
na condição de restos a pagar (provavelmente despesas de exercícios
anteriores). Dos R$ 944,6 mil do exercício financeiro atual R$ 615,6 mil foram
para o pagamento do prédio onde funciona a Secretaria, cujo imóvel pertencia ao
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Restou quase nada, R$ 329 mil para
despesas com obras e instalações, segundo o balanço.
O levantamento é do mandato do deputado Fernando Mineiro (PT) e os números apontados - oriundos do Portal da Transparência - foram referendados pelo secretário adjunto de Planejamento e Finanças (Seplan), José Lacerda Felipe. O auxiliar do Governo admitiu que a situação é preocupante, mas esclareceu que o cenário desalentador não vem de agora. "É um grande dilema para o Estado. Realmente limita uma possibilidade de investimentos maior e também de ter um custeio racional e mais positivo como é o caso da Sesap". Felipe destacou que o Governo realiza um esforço no intuito de mudar o foco da crise que atinge a Saúde. "A curto prazo temos condições de melhorar a situação, não de resolver". Ele defende que o principal problema da Secretaria é de gestão.
Do total gasto com custeio - em que se inclui o pagamento de diárias, locação de mão de obra, material de consumo, entre outros - vê-se que foi destinado o montante mais substancial para serviços terceirizados de pessoas jurídicas, o que representou R$ 34,4 milhões. Com diárias foram dispendidos 614,8 mil e de auxílio transporte, R$ 676,4 mil.
O deputado Fernando Mineiro frisou, no entanto, que é necessário checar melhor as informações divulgadas pelo próprio Governo porque mesmo o levantamento oficial aponta algumas incongruências e divergências nos valores. O balanço realizado pelo mandato do parlamentar inclui os meses de janeiro a maio deste ano. Se adicionados os dados dos primeiros dias de junho se revelará um resultado diverso. "É preciso fazer uma ressonância magnética para se clarear como está sendo gasto o recurso público. A população precisa ter um controle maior das finanças, mais transparência, analisar os dados com mais precisão", defendeu o petista.
O levantamento é do mandato do deputado Fernando Mineiro (PT) e os números apontados - oriundos do Portal da Transparência - foram referendados pelo secretário adjunto de Planejamento e Finanças (Seplan), José Lacerda Felipe. O auxiliar do Governo admitiu que a situação é preocupante, mas esclareceu que o cenário desalentador não vem de agora. "É um grande dilema para o Estado. Realmente limita uma possibilidade de investimentos maior e também de ter um custeio racional e mais positivo como é o caso da Sesap". Felipe destacou que o Governo realiza um esforço no intuito de mudar o foco da crise que atinge a Saúde. "A curto prazo temos condições de melhorar a situação, não de resolver". Ele defende que o principal problema da Secretaria é de gestão.
Do total gasto com custeio - em que se inclui o pagamento de diárias, locação de mão de obra, material de consumo, entre outros - vê-se que foi destinado o montante mais substancial para serviços terceirizados de pessoas jurídicas, o que representou R$ 34,4 milhões. Com diárias foram dispendidos 614,8 mil e de auxílio transporte, R$ 676,4 mil.
O deputado Fernando Mineiro frisou, no entanto, que é necessário checar melhor as informações divulgadas pelo próprio Governo porque mesmo o levantamento oficial aponta algumas incongruências e divergências nos valores. O balanço realizado pelo mandato do parlamentar inclui os meses de janeiro a maio deste ano. Se adicionados os dados dos primeiros dias de junho se revelará um resultado diverso. "É preciso fazer uma ressonância magnética para se clarear como está sendo gasto o recurso público. A população precisa ter um controle maior das finanças, mais transparência, analisar os dados com mais precisão", defendeu o petista.
Fonte:
Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário