Após denúncias
veiculadas na imprensa de que candidatos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
tiveram seus cadastros hackeados e inscrições modificadas, o Ministério da
Educação disse nessa terça-feira (31) que não há registros de acesso
indevido às informações dos estudantes que configure incidente de segurança.
Em um dos casos que ganharam repercussão na imprensa, uma
candidata disse que sua opção de curso foi alterada por hackers. O MEC, no
entanto, informou que não há registro de inscrição em nenhum curso, nem
alteração posterior. Em outro caso, uma candidata diz que os invasores mudaram
a opção de curso de medicina para um curso tecnológico de produção de cachaça.
A versão do MEC é que só houve registro no segundo curso.
"Casos
individuais que forem identificados e informados ao MEC, como suposta mudança
indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da
Polícia Federal. Nos dois casos citados pela imprensa, o Inep [Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] já identificou no
sistema data, hora, local, operadora e IP de onde partiram as mudanças de
senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal", disse o
ministério, em nota.
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