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Lucro
da Petrobras atinge pior desempenho desde 2004
Rio
(AE) - A Petrobras registrou em 2012 um lucro líquido 36% menor do que o
alcançado em 2011 e também uma produção abaixo do que esperava. Foi o pior
resultado da companhia desde 2004, quando obteve R$ 16,88 bilhões. O lucro
líquido do ano passado somou R$ 21,182 bilhões.
A
presidente da estatal, Maria das Graças Foster, credita o resultado inédito em
nove anos ao "aumento da importação de derivados a preços mais elevados",
mais a desvalorização cambial, "o aumento de despesas extraordinárias como
a baixa de poço secos" e a queda de 2% na produção de petróleo na
comparação com o ano anterior. As perspectivas para este ano não são
animadoras. "Em 2013 será possível alcançarmos uma produção de óleo
somente no mesmo patamar de 2012", disse Foster.
A presidente justifica a previsão pessimista à obrigação de promover com urgência a manutenção de plataformas petrolíferas.
"Necessariamente, teremos grande concentração de paradas programadas de plataformas na primeira metade do ano. (...) Estou determinada (...) a consolidar o processo de melhoria na gestão da companhia", anunciou ela.
Apesar da estagnação produtiva, Foster revelou a intenção de manter "o ritmo dos investimentos, cuja estimativa aponta para R$ 97,6 bilhões, alocados principalmente em exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil".
A quantia citada pela presidente refere-se ao plano de investimentos aprovado pela diretoria para2013. A
Diretoria de Exploração e Produção ficará com R$ 51,943 bilhões (53,1%) dos
recursos. O setor de Abastecimento receberá 33,3% dos recursos (R$ 32,550
bilhões). Gás e Energia, R$ 5,535 bilhões (5,7%) e Internacional, R$ 3,754
bilhões (3,8%).
O restante do dinheiro será dividido entre os segmentos de distribuição, com R$ 1,210 bilhão (1,2%); biocombustível, com R$ 1,316 bilhão (1,3%); e corporativo, com R$ 1,445 bilhão (1,5%).
A entrada em operação de seis novas plataformas contribuirá, segundo a presidente, para o crescimento produtivo a partir do segundo semestre deste ano, "dando sustentação para o aumento significativo da produção" previsto para 2014.
"Apesar das diversidade enfrentadas em 2012, quero aqui reiterar minha sólida convicção sobre as perspectivas de médio e longo prazo da companhia", afirmou a presidente.
A Petrobras produziu no ano passado 1,98 milhão de barris diários. A produção de derivados alcançou 1,99 milhão de barris por dia, uma expansão de 5% em relação a 2011. O crescimento é creditado pela empresa à "maior eficiência operacional das refinarias, que registraram recordes diários de processamento", conforme disse Foster.
A presidente justifica a previsão pessimista à obrigação de promover com urgência a manutenção de plataformas petrolíferas.
"Necessariamente, teremos grande concentração de paradas programadas de plataformas na primeira metade do ano. (...) Estou determinada (...) a consolidar o processo de melhoria na gestão da companhia", anunciou ela.
Apesar da estagnação produtiva, Foster revelou a intenção de manter "o ritmo dos investimentos, cuja estimativa aponta para R$ 97,6 bilhões, alocados principalmente em exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil".
A quantia citada pela presidente refere-se ao plano de investimentos aprovado pela diretoria para
O restante do dinheiro será dividido entre os segmentos de distribuição, com R$ 1,210 bilhão (1,2%); biocombustível, com R$ 1,316 bilhão (1,3%); e corporativo, com R$ 1,445 bilhão (1,5%).
A entrada em operação de seis novas plataformas contribuirá, segundo a presidente, para o crescimento produtivo a partir do segundo semestre deste ano, "dando sustentação para o aumento significativo da produção" previsto para 2014.
"Apesar das diversidade enfrentadas em 2012, quero aqui reiterar minha sólida convicção sobre as perspectivas de médio e longo prazo da companhia", afirmou a presidente.
A Petrobras produziu no ano passado 1,98 milhão de barris diários. A produção de derivados alcançou 1,99 milhão de barris por dia, uma expansão de 5% em relação a 2011. O crescimento é creditado pela empresa à "maior eficiência operacional das refinarias, que registraram recordes diários de processamento", conforme disse Foster.
Fonte:
http://tribunadonorte.com.br
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