Seca impulsiona
retomada das exportações de sal
O setor salineiro está disposto a recuperar seu espaço na
pauta de exportações potiguar. O valor exportado pelo setor nos dois primeiros
meses de 2013 já é 18,1% superior ao exportado durante todo o ano de 2012. No
ano passado, o setor exportou US$ 2,2 milhões (R$ 4,42 milhões). No primeiro
bimestre deste ano, o valor exportado chegou a US$ 2,6 milhões (R$ 5,22
milhões), segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (Mdic).
Com as chuvas de 2008, 2009 e 2011, o setor chegou a
praticamente interromper as operações de comércio exterior. A retomada se deu
no início deste ano. A produção de sal, que cai em períodos chuvosos, subiu em
função da seca e permitiu aos salineiros estocar e comercializar o excedente em
2013.
A ideia, segundo Aírton Torres, presidente do Sindicato da Indústria do Sal no Rio Grande do Norte, é exportar entre 160 mil toneladas e 320 mil toneladas este ano. O volume parece alto, mas não chega nem a 50% do exportado pelo setor durante o pico das exportações (800 mil toneladas).
Aírton explica que é preciso reconquistar os clientes estrangeiros para só então aumentar o volume exportado. Boa parte do sal que já deixa o Rio Grande do Norte vai para África, Europa ou países da América, como Estados Unidos e Canadá. Além de ir parar na mesa dos compradores, o sal marinho produzido pelo RN é usado na indústria química e no degelo de estradas de países com inverno rigoroso.
A ideia, segundo Aírton Torres, presidente do Sindicato da Indústria do Sal no Rio Grande do Norte, é exportar entre 160 mil toneladas e 320 mil toneladas este ano. O volume parece alto, mas não chega nem a 50% do exportado pelo setor durante o pico das exportações (800 mil toneladas).
Aírton explica que é preciso reconquistar os clientes estrangeiros para só então aumentar o volume exportado. Boa parte do sal que já deixa o Rio Grande do Norte vai para África, Europa ou países da América, como Estados Unidos e Canadá. Além de ir parar na mesa dos compradores, o sal marinho produzido pelo RN é usado na indústria química e no degelo de estradas de países com inverno rigoroso.
A retomada das exportações se dá no período em que as salinas
tentam se livrar das sanções impostas pelo Ibama. Acusadas, entre outras
coisas, de produzir em Área de Proteção Permanente, 30 salinas potiguares ainda
tentam cancelar as multas aplicadas pelo orgão ambiental. O setor tem reunião
agendada com a ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira, no dia 2 de
abril.
A reunião, que também contará com a participação da governadora Rosalba Ciarlini, da bancada federal, do presidente da Câmara de Deputados, Henrique Alves, e do presidente do Ibama, Volney Zanardi, estava agendada para ontem, mas foi remarcada porque a ministra estava em viagem no exterior. O objetivo, segundo Aírton Torres, é tentar cancelar as multas aplicadas pelo Ibama, que somam R$ 80 milhões. Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente disse que quem comenta o assunto é o Ibama.
Fonte: http://tribunadonorte.com.brA reunião, que também contará com a participação da governadora Rosalba Ciarlini, da bancada federal, do presidente da Câmara de Deputados, Henrique Alves, e do presidente do Ibama, Volney Zanardi, estava agendada para ontem, mas foi remarcada porque a ministra estava em viagem no exterior. O objetivo, segundo Aírton Torres, é tentar cancelar as multas aplicadas pelo Ibama, que somam R$ 80 milhões. Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente disse que quem comenta o assunto é o Ibama.
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