O Banco Mundial anunciou que vai liberar US$ 150 milhões para auxiliar as ações de combate ao vírus Zika na América Latina e no Caribe. O financiamento será destinado a apoiar atividades de combate ao mosquito Aedes aegypti, acompanhamento de pessoas com maior risco, conscientização pública sobre os cuidados durante a gravidez, entre outros.
No início do mês, a Organização Mundial da Saúde declarou situação de
emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de
casos de infecção pelo vírus Zika identificados em diversos países e da
possível relação da doença com síndromes neurológicas e com a microcefalia,
malformação congênita em bebês.
A medida, segundo o banco, visa estancar de forma rápida os efeitos do
vírus Zika para que não prejudiquem fortemente as economias dos países
atingidos pela epidemia. O dinheiro, porém, não será liberado automaticamente.
A instituição estuda criar um fundo internacional para reunir os recursos e
dividi-los entre seus escritórios em cada país. Por causa desse trâmite, o
valor específico destinado a cada país ainda não está definido.
De acordo com o Banco Mundial, projeções iniciais demonstram que o
impacto econômico de curto prazo do Zika na América Latina será “modesto”, de,
em média, 0,06% do Produto Interno Bruto [PIB] da região em 2016. No entanto,
países que dependem de atividades turísticas poderão sofrer impactos maiores,
de mais de 1% do PIB nacional.
“O banco observou, no entanto, que estas estimativas iniciais dependem
de uma rápida e bem coordenada resposta internacional ao vírus Zika, e nas
atuais suposições de que os riscos de saúde mais significativos – e os
comportamentos relacionados para evitar a transmissão – recaem sobre as mulheres
grávidas. Mesmo com estas suposições, um grupo de países altamente dependentes
do turismo – especialmente no Caribe – poderia sofrer perdas de mais de 1% do
PIB e exigir apoio adicional da comunidade internacional para conter o impacto
econômico do vírus”, avaliou o banco, por meio de comunicado.
O valor do repasse poderá ser ampliado conforme a necessidade segundo o
banco. A instituição está auxiliando os países afetados pela epidemia com apoio
técnico para a elaboração de seus planos de resposta ao vírus Zika.
Fonte: http://novojornal.jor.br/
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