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Governo deve anunciar na terça
estímulo a residência em hospitais
Será 1ª
resposta concreta do governo Dilma à onda de protestos no país.
Edital será aberto com investimento de R$ 100 milhões para criar vagas.
O governo federal deve
anunciar na próxima terça-feira (25) medidas de estímulo à criaçāo de vagas de
residência nos hospitais, como parte do programa "Mais Médicos", do
Ministério da Saúde. Como informou com exclusividade no sábado (22) o
"Jornal das Dez", da GloboNews, será a primeira resposta concreta da
administraçāo de Dilma Rousseff à onda de protestos que tomou conta do país.
Em pronunciamento na noite de
sexta-feira, Dilma fez referência à contrataçāo de médicos estrangeiros, mas,
segundo técnicos da Saúde, essa parte do programa ainda nāo estaria
inteiramente formatada. A proposta é alvo de restriçōes de entidades de classe
e parlamentares da oposiçāo.
O governo anunciará o
lançamento de edital para hospitais interessados e o investimento de R$ 100
milhōes na ampliaçāo do número de vagas de residência. Haverá prioridade para
áreas de forte demanda no sistema público de saúde, como pediatria, oncologia e
anestesiologia.
Será fixada a meta de zerar, em 2014, o déficit de 4 mil vagas - sāo cerca de 15 mil os formandos em medicina a cada ano, e 11 mil os postos disponíveis.
Será fixada a meta de zerar, em 2014, o déficit de 4 mil vagas - sāo cerca de 15 mil os formandos em medicina a cada ano, e 11 mil os postos disponíveis.
Esse anúncio será o primeiro
porque, à diferença de outras iniciativas, nāo depende de aprovaçāo do
Congresso nem de acordo com Estados e municípios. O governo acredita estar
atendendo os manifestantes porque se trata de aposta na melhoria de um serviço
público, bandeira recorrente nos protestos, e na oferta de oportunidades para
jovens.
O terceiro braço do
"Mais Médicos", o aumento na oferta de vagas nos cursos de medicina,
será discutido com governadores em reuniāo que a presidente pretende realizar
nesta segunda-feira. Ontem, vários deles receberam telefonemas de convocaçāo do
Palácio do Planalto. O objetivo de Dilma é dividir o ônus político da crise e
as providências necessárias para enfrentá-la.
Fonte: http://g1.globo.com
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