A medida significa que os pediatras podem
passar a indicar a vacina como forma de prevenir a doença.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
incorporou a vacina contra a dengue ao Calendário de Vacinação da Criança e do
Adolescente. A medida significa que os pediatras podem passar a indicar a
vacina como forma de prevenir a doença, porém, apenas algumas cidades do Paraná
têm o imunizante na rede pública.
Fabricada pela empresa francesa Sanofi Pasteur e
registrada no Brasil desde dezembro de 2015, a Dengvaxia é a primeira vacina
desenvolvida contra a dengue no mundo e única com registro na Agência Nacional
de Vigilância Sanitária.
A vacina é indicada para pessoas entre nove e 45 anos, deve ser aplicada
em três doses com intervalo de seis meses entre elas. O fabricante garante
proteção contra os quatro tipos do vírus da dengue. Segundo os estudos, a
proteção é de 93% contra casos graves da doença, redução de 80% das internações
e eficácia global de pouco mais de 60% contra todos os tipos do vírus.
Segundo nota da SBP, a vacina não deve ser administrada em pessoas com imunodeficiências congênitas ou adquiridas, incluindo aqueles em terapia imunossupressora. Também não deve ser aplicada em gestantes, lactantes e pessoas que vivem com HIV/Aids. As sociedades brasileiras de Imunizações e de Infectologia também passaram a recomendar a vacina.
Segundo nota da SBP, a vacina não deve ser administrada em pessoas com imunodeficiências congênitas ou adquiridas, incluindo aqueles em terapia imunossupressora. Também não deve ser aplicada em gestantes, lactantes e pessoas que vivem com HIV/Aids. As sociedades brasileiras de Imunizações e de Infectologia também passaram a recomendar a vacina.
O valor máximo a ser cobrado, estipulado pelo
Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos
(Cmed), deve variar entre R$ 132,76 e R$ 138,53, dependendo do ICMS adotado em
cada estado. Porém, os laboratórios podem cobrar a aplicação e o armazenamento
do produto.
O governo brasileiro ainda não se manifestou sobre
a incorporação do imunizante ao calendário vacinal do SUS. Para isso, o
Ministério da Saúde deve fazer estudos sobre o custo/benefício da compra e
distribuição do produto e de qual seria a estratégia de aplicação para ter
impacto em termos de saúde pública.
Fonte:
http://www.nominuto.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário