O contingente das três forças vai atuar em
408 localidades de 14 estados definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
As Forças Armadas vão empregar 25 mil
militares no primeiro turno das eleições municipais. A informação foi divulgada
hoje (29) pelo Ministério da Defesa. O contingente das três forças vai atuar em
408 localidades de 14 estados definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
responsável pelas solicitações.
No próximo domingo (2), os militares
vão dar apoio logístico e contribuir para garantir a segurança na votação e
apuração. Outros 3 mil militares devem ficar de prontidão. De acordo com o
ministério, o custo estimado da operação é R$ 23 milhões, que serão pagos pelo
TSE.
O número de municípios e tropas ainda
pode aumentar, caso haja mais pedidos do tribunal.
Os 14 estados que receberão os
militares são Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima,
Sergipe e Tocantins.
Os militares vão atuar no sábado (1°)
e no domingo e a operação pode se repetir no segundo turno, caso haja nova
solicitação.
O apoio logístico em 102 localidades
de difícil acesso deve ajudar no transporte de material e pessoal, o que inclui
as urnas eletrônicas e os funcionários dos tribunais eleitorais. Em outras 306
localidades, o objetivo dos militares será garantir a segurança e a
tranquilidade na votação e apuração.
Ao todo, 1.243 viaturas, quatro
veículos blindados, 89 embarcações e 26 aeronaves das três forças serão usadas.
Rio de Janeiro
Único estado da região Sudeste que
receberá reforço na eleição, o Rio de Janeiro deve contar com 6,5 mil militares
em 11 municípios (Rio de Janeiro, Belford Roxo, Magé, Campos dos Goytacazes,
São Gonçalo, Macaé, Queimados, Japeri, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Duque
de Caxias).
Um efetivo de 7,7 mil militares foi
escalado para a Região Norte, e outros 5,3 mil devem dar apoio às eleições no
Nordeste. Para a Região Centro-Oeste, serão deslocados 2,3 mil militares.
A atuação das Forças Armadas nas
eleições foi autorizada por um decreto do presidente Michel Temer publicado em
23 de agosto. O reforço foi confirmado pelo ministro da defesa, Raul Jungmann,
em reunião com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.
Fonte:
http://www.nominuto.com/
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