Pesquisa encomendada pela
Confederação Nacional de Saúde (CNS) mostra que a inflação médica chegará pelo
menos até 20% em 2016. A justificativa é a alta do dólar, visto que boa parte
dos medicamentos, insumos e equipamentos são importados. Com isso, empresas e
médicos acabam repassando os custos para consultas, exames e tratamentos. Os
planos de saúde não escaparão da tendência.
O presidente da CNS,
Tércio Egon Paulo, afirmou ao jornal Correio Braziliense que, além da alta da
moeda estrangeira, outro fator que incide no aumento são as despesas inerentes
às novas tecnologias às quais laboratórios e hospitais têm de arcar, com a
renovação de aparelhos, produtos farmacêuticos, órteses e próteses.
“Ainda temos de bancar os
gastos com mão de obra, que é especializada e bem remunerada”, pontua,
acrescentando que os planos de saúde individuais devam ter incremento de ao
menos 15%, ao passo que os planos coletivos, que têm reajustes livres, podem
ter aumento ainda maior ou até mesmo menor – ninguém arrisca uma projeção.
Fonte
O Potiguar
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